Hora certa!

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terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Natal!









Nas pequenas criaturas Deus sempre se manifesta.
Nos pequenos gestos de amor, manifesta-se o amor de Deus
Porque Ele está presente em nossas vidas.
O amor de Deus nos conduz diariamente em sala de aula, pois Jesus é o nosso Mestre.
E sem os seus ensinamentos, nenhum conhecimento dá conta de qualquer aprendizagem que se queira ensinar.
Feliz Natal!


sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Flores de Deus

                            Deus obrigada pela beleza da flor que abençoa minhas mãos.

Minha vida é cálice vazio.
Mas me sinto abençoada pela beleza das flores
que enfeitam meu jardim.

Sou flor de Deus
Por isso amo as flores que enfeitam meu paraíso
O paraíso de Deus
Porque  Ele está em mim.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

A LEITURA É ESSENCIAL PARA APRENDIZAGEM DE GRAMÁTICA?

Artigo


Marina Niceia Cunha
Professora de Língua Portuguesa e Pedagoga
Colégio Estadual de Marmeleiro

            Para escrever bem, é preciso ler. É a leitura que amplia o vocabulário e a possibilidade de formatar as ideias num texto.
            É a leitura que põem em prática os conceitos da gramática. Para alguns, a aprendizagem de regras gramaticais é que ensinam a escrever. De fato, as regras gramaticais auxiliam a escrita, mas importante mesmo é contextualizar tais regras às práticas de produções textuais para que se evitem os inúmeros erros ao utilizá-las no texto escrito.
            De acordo com Leonardo Nóbrega, professor e escritor “Ler é fundamental para escrever. Se não ler, não vai ter conhecimento, bagagem suficiente, reconhecimento das palavras, ideias”.  A opinião é compartilhada por Fernanda Bérgamo, professora de redação, que faz algumas ressalvas. “Para escrever, é preciso ler muito, de tudo. Mas, se o foco é a redação do vestibular, de concursos, não é a melhor ideia apostar nos best sellers e nos livros de autoajuda, que nos dão prazer, até contribuem para dar fluência à língua, mas têm linguagem informal. É preciso ler outras coisas”.
            Fernanda Bérgamo afirma ainda que “A leitura propicia uma aula gramatical de graça”.
Através da leitura podem-se evitar escritas como: “Oje haverá curto”, “ Ela está meia triste”, “menas coisas vose terá”, “lave seu caro até as 8 hrs da noite”, “Apartir de amanhã, novo horário, etc.
Quem lê recebe as informações gramaticais de forma mais consistentes para colocá-las em prática. Consequentemente, a partir dessa prática haverá melhorias na linguagem formal. Também não é possível ter opinião, se não se deparar com fatos.
Para se escrever com propriedade, se faz necessário a leitura de autores que se preocupam com a linguagem formal e possuem nível linguístico apurado. E ainda a leitura de jornais e revistas de qualidade, pois forma opinião e capacidade argumentativa.
 Além do mais, a prática da leitura desenvolve níveis de autonomia, reflexão e criticidade e o amadurecimento da escrita. Ambas estão interligadas e não devem ser pretexto para o ensino da gramática.
Então, para estudantes, é importante ler livros de qualidade, da clássica literatura brasileira, como Machado de Assis, Graciliano Ramos, Jorge Amado, Luís Fernando Veríssimo, entre outros. Esses autores são dicas de leitura para quem quer produzir bons textos e aprofundar o conhecimento da gramática.  Apontar fontes fidedignas, certamente, vai enriquecer a aprendizagem e a nota, porque são resultados da maturidade do leitor que produziu o texto, salienta, ainda, Fernanda Bérgamo.  Esta é uma das formas de contribuir para o ensino formal da língua e o professor é o grande colaborador.

Artigo publicado no Jornal de Beltrão, domingo, 03 de novembro de 2013.



sábado, 2 de novembro de 2013

Os que deixaram esta vida


Chorei pelos que abandonaram esta existência
Não interessa em qual momento e circunstância
Chorei por aqueles que não se despediram.
Frente a cruz pedi:
O que faço, Jesus e Maria,  pelos que já não estão junto a mim?
À espera de uma resposta dedico minha poesia de Amor.





O poder de Deus

Pensei em escrever versos
Mas frente a beleza da rosa
Emudeci
No Deus da sabedoria e beleza das flores do me jardim.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

A velha


Sou uma velha senhora
E tenho bons modos
Ando vagarosamente
E nunca incomodo
Planto meu jardim
De rosas vermelhas
Beijo meus pássaros
E a terra onde nasci
Sou eles e eles são eu.

Cubro-me de ternura
Guardo na alma o cântico do amor
Sinto-me apenas uma certeza
Da vida poderosa no caminho dos ventos
Onde o pensamento vale os roseirais
e o voo dos pássaros
do sonho e da vida que vivi.

Aprendiz dos meus próprios cantos
Poetizo os inéditos langores
- dos versos que escrevi.
Poetizo a memória do tempo no tempo
À medida que o meu tempo se desgasta
Abençôo uma saudade antiga
Resguardada na criança que secretamente
 - escreve em mim.

Permaneço nos versos
Canto as ausências
As rimas desatentas
Do amor antigo
O desvario dos amantes
As quimeras da adolescência
O olhar do menino e da menina
Presos em si.

Sou uma velha senhora.
Que escreve e que planta sonhos
Que acredita nos pássaros e nas flores
E no ser já não tão humano
Perdido neste mundo de coisas duras
E sem solução.

Sou a velha senhora:
Poesia
Você pode acreditar em mim.

E em todos os sonhos e quimeras
Do tempo que vivi e você prendeu-se em mim
Em versos e rimas de poesia
Que escrevi no coração do amor e dos versos
Para a mulher.
Eu sou a poesia
Velha
Que sempre se remoça
Em cantos, nos versos sem rimas
Apenas versos de amor à flor da fina poesia

Eu sou a Lua.


sábado, 26 de outubro de 2013

Lua

No céu desponta, oh! lua do meu amor
Canto tua beleza que me encanta
No canto do meu sonho de mulher
Brilhas no espaço infinito e passeias majestosa entre as nuvens
À espera certamente do Sol, cujos raios abraçará tua luz amorosa,
Para um novo dia de amor que nascerá.

No espaço sideral brilhas tímida,
mas esplendorosa.
Sorri encantada quando o Sol a abraça
E adormece feliz
Pronta para a noite que virá.

Linda rosa

A vida se encontra encantada em ti
Rosa do meu jardim.
Não há palavras para descrever sua beleza singela
Mas arrisco dizer que você é uma parte de mim.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

A vida

Se a vida é luz
Estou aqui.
Busco a luz no meu sorriso
Porque sou luz que espera brilhar para você.

De repente


Não há risos
Só prantos.
Choro o riso do encanatamento d´alma
Canto o canto da palavra
Que se fez lágrimas em versos
 Descompassados
Tristes
Versos que morreram
Por falta de poesia
Que eu não soube escrever.
(Homenagem aos poetas do 9º  Concurso Francisco Beltrão de Literatura).

Não sei


Não sei quem sou
Mulher ou bagaço que a sociedade quer
Uma droga do sexo feminino jogada fora
Apenas uma mulher
Quem sou eu?
O sexo feminino para amar o masculino
 Sou mulher feminina
Meu sexo é feminino
Eu sou mulher
Que o sexo masculino
Quer
Eu sou mulher, apenas uma mulher
Que o sexo masculino quer
Sou feminina mulher
Eu sou mulher.


Sou isto ou aquilo


Por enquanto
Sou Eu - Poesia
Poesia de Mulher.
Que acredita na vida
E crê no ser feminino da mulher.

domingo, 20 de outubro de 2013

O peru de Natal e outras histórias

            Lá se vai mais um ano... É tempo de festas de Natal. Quem anuncia o novo ano é o Peru de Natal que morreu degolado, estrebuchado – o pobrezinho. Congelado, descongelado e, finalmente recheado das mais diversas maneiras nas mesas natalinas. Nem vamos falar do preço! Afinal, Natal é prenúncio de Novo Ano e melhores finanças. A figura principal é Jesus que merece todos os sacrifícios e atenção.  E por Ele vamos à Missa do Galo dar graças e pedir graças, enquanto o peru é preparado. Pensando bem, Jesus “não tem nada a ver” com a comilança natalina. Muito menos, o pobre peru! Mas a história entrelaçou suas histórias.        
 Peru faz parte da festa natalina. Mas foi importado das ceias de natal portuguesas.
As aves de Natal são o peru e o galo. Mas, por que recheamos peru (carne nobre) no Natal e, por que Missa do galo tradição na terra “brasilis”?
Há vários mitos. Porém, peru é parte da Ação de Graças do povo americano. De acordo com a história, Cristóvão Colombo quando chegou à América ficou tão fascinado com o sabor do peru e com a rapidez de seu crescimento que o trouxe para a Europa. Então, os faisões, cisnes e gansos, que eram servidos na Europa em grandes banquetes, rapidamente foram substituídos pelo peru americano. Assim aparece o peru na ceia de natal portuguesa. Já o galo acredita-se anuncia o fim de uma noite de trevas e o começo do nascimento de Jesus. Segundo a lenda, em Roma, ano 400, um galo cantou à meia-noite do dia que Jesus nasceu. Ora, os galos cantam ao amanhecer... Por isso, criou-se o hábito de levar um galo à missa da meia-noite de 24 de dezembro para que ele cantasse.  Daí a tradição da Missa do Galo.
Entende-se o porquê de ninguém comer galo, nem galinha na noite de Nata? Também nunca vi um galo ser levado à missa do galo! (Donde se vê que as tradições, se perdem no tempo).
  E o pobre peru sofre as consequências da história na mesa de Natal.
Todo ano fico insegura ao colocá-lo no forno. Olho aquela pobre ave, sem saber muito que fazer para torná-la mais apetitosa, apesar das dicas do fabricante. Certamente estou “velha” demais e apaixonada pelas aves para querer comê-las. Lembro-me da forma como são mortas e isso dificulta sua preparação.
 Sempre fui sensível à morte matada dos bichos. Chorava cântaros quando meu pai de madrugada juntamente com meus irmãos se encaminhava ao chiqueiro dos pobres porquinhos criados no fundo do quintal para a matança. Na minha cama escondia a cabeça entre travesseiros para não ouvir os gritos de dor e desespero deles. Não conseguia entender a festa da comilança após a morte dos porquinhos, se os havíamos alimentado todos os dias.  
Preocupada com o jantar natalino, navego pela internet em busca do peru mais saboroso.  É tanta receita que fico com medo de arriscar. Analiso as sugestões, geralmente, os ingredientes estão além da minha região e aquém do meu poder aquisitivo. Debruço-me na minha receita tradicional, pois, ao longo dos natais, aprendi as receitas que agradam à família.
 Uma leitura daqui, uma pitada dali, acaba incrementando o tal peru. Lá vai ele para o forno, em papel de alumínio.
O tempo passa... O cheirinho de carne assada do peru aos poucos aguça a gula.
E de repente, o gás, pufff!. - Oh, Deus, e, agora, o que acontecerá com o peru de Natal?
- Pai, depressa, o gás, terminou!  O peru vai encruar, grito desesperada.                                                                                                                                                                      
O pai desce as escadas correndo direto pra garagem. E sobe esbaforido com outro botijão! O fogo volta a aquecer o forno, mas continuo desconfiada que o peru esteja prejudicado. A mesa já está recheada de iguarias e enfeites.
  Abro o forno, temerosa, afasto o papel laminado, jogo o caldo sobre o peru conforme instruções; sapeco minhas mãos; queimo os dedos, sapeco aqui, sapeco ali... Ui!
Lembro-me - dias atrás li numa reportagem que cozinhar deixa marcas. E o prazer do cozinheiro é ostentar as marcas como troféu!...Aiiiii!
             Corro pra lá e pra cá para dar à mesa natalina um toque especial. O pessoal que espera o peru joga conversa fora frente à televisão, indiferentes ao que acontece na cozinha.

Os mais novos enfrentam o narcisismo frente ao espelho brincando de ficar elegantes, uns poucos foram à Missa do galo. Crianças correm e gritam por aqui e ali, beliscam as guloseimas, furtivamente... Que cheirinho bom! Nós vamos brindar também tia? Tilintar de telefones. Músicas de Natal. Luzes coloridas enfeitam a casa, risos, perfumes no ar. A alegria toma conta da família.
Abro a tampa do forno na minha solidão de cozinheira e espio a saborosa ave, douradinha. Bocejo. Ufa! Que cansaço! Que sono! Fecho o forno. Apesar do apagão momentâneo, constato que o peru promete...
Cheirinho divino e até “pecaminoso” de carne tenra toma conta de toda casa. Dou-lhe novamente banho de calda que escorre entre o papel laminado. E “queima” contra o calor do forno.
Ninguém aguenta mais o cheirinho gostoso da carne do peru. E aos poucos correm à mesa, sentam-se. - Calma pessoal! Ajudem-me a tirá-lo do forno. Mãos não faltam. As minhas, sapecadas, ficam de lado. E a mesa abençoada está composta com os apóstolos da minha família e de tantas outras – certamente - por este mundão de Deus. Os que foram à Missa do galo na Igreja Matriz Santa Rita de Cássia se juntam aos outros e rezamos de mãos dadas.
Brindamos à nova vida que nasceu. E a vida em família. E também a outros tantos natais que por certo virão. Adeus cansaço! Todos são risos e alegria. O peru pousa suculento na mesa de Natal da família pronto pra ser degustado.
Participação em conto. 9º  Concurso Francisco Beltrão de Literatura, 2013. 


A velha


Sou uma velha senhora
E tenho bons modos
Ando vagarosamente
E nunca incomodo
Planto meu jardim
De rosas vermelhas
Beijo meus pássaros
E a terra onde nasci
Sou eles e eles são eu.

Cubro-me de ternura
Guardo na alma o cântico do amor
Sinto-me apenas uma certeza
Da vida poderosa no caminho dos ventos
Onde o pensamento vale os roseirais
e o voo dos pássaros
do sonho e da vida que vivi.

Aprendiz dos meus próprios cantos
Poetizo os inéditos langores
- dos versos que escrevi.
Poetizo a memória do tempo no tempo
À medida que o meu tempo se desgasta
Abençoo uma saudade antiga
Resguardada na criança que secretamente
 - escreve em mim.

Permaneço nos versos
Canto as ausências
As rimas desatentas
Do amor antigo
O desvario dos amantes
As quimeras da adolescência
O olhar do menino e da menina
Presos em si.

Sou uma velha senhora.
Que escreve e que planta sonhos
Que acredita nos pássaros e nas flores
E no ser já não tão humano
Perdido neste mundo de coisas duras
E sem solução.

Sou a velha senhora:
Poesia
Você pode acreditar em mim.

E em todos os sonhos e quimeras
Do tempo que eu vivi e você viveu em mim.

Participação: 9º Concurso Francisco Beltrão de Literatura. 2013.


sexta-feira, 11 de outubro de 2013

A alma das flores

O dia findou. Tudo estava lindo entre o Sol que se aquietou, inquieto entre as nuvens.


De repente, a beleza do Sol se foi
A ventania nada calma se esqueceu do Sol brilhante no infinito
E jogou o tempo para além do sonhos.

A árvore quedou-se em mim já desgastada pelo tempo

que não me deixa sair livre por esse jardim.
Sinto minh´alma cada dia mais presa na tormenta que assola a vida, a terra e o concreto do meu corpo.
Quero me transformar nas flores desse jardim encantado
Voltar a ser menininha cheia de sonhos e ilusões.

Na beleza do Sol e das flores do  meu jardim.

sábado, 5 de outubro de 2013

A imagem de Deus












                   Nem sempre são necessárias palavras para mostrar que Deus está presente.

Pássaros


Meus pássaros queridos que sobrevoam meu jardim
Descem do céu infinito e vem comer o alpiste das calopsitas
que espalho carinhosamente na terra florida: pombas, sabiás, chopins, pintassilgos e tantos outros mais, bicam aqui e ali alegremente a alimentação de graça.
Encanto-me a cada dia com as avezinhas que dançam no espaço.
Encanto-me a cada dia com minhas calopsitas nos seus ninhos e no espaço livre das gaiolas.

Deus nos abençoou e não percebemos.
As aves, os animais, as flores nos lembram o poder de Nosso Senhor.
A natureza é o Senhor Deus.




quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Bom dia sol

Céu límpido com estrelas adormecidas
Nuvens brincam no espaço
E o sol, única estrela, resplandece de amor
abençoando a vida dos seres que correm  na Terra
para um novo dia e a noite que virá.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

O amor é assim

Às vezes o amar do amor basta
para mim e para outros sem dor e vergonha.
Apenas o gesto de amar.

Amo o amor que ultrapassa a dor da vergonha
E tenho vergonha de ti, amor sem vergonha
que ama o amor da paixão desenfreada.
É por isso que não amo o amor que causa dor e a vergonha
por falta de amor.





O que a idade pode fazer por você?

Crônica

Ao ler no Jornal de Beltrão que Dr. Kit Abdala dera seu último voo para habitar nas estrelas, surpreendi-me, apesar de não conhecê-lo pessoalmente, apenas pela leitura de seus livros e reportagens publicadas sobre tão renomado profissional.
Já afirmei em textos anteriores, que algumas pessoas não as conhecemos fisicamente, contudo, acabamos fazendo até amizade com elas quando lemos o que escrevem, e essa empatia ninguém tira do escritor e leitor. Pessoalmente, amo essa relação com os escritores que mais admiro e que me transformaram numa escrevente e leitora. Quanto mais leio seus escritos, mais me apaixono pela leitura e escrita.
 E num certo dia descobri Dr. Kit, escritor, no seu primeiro livro, no consultório do oftalmologista. Confesso que me atraiu sua narrativa, entremeada de humor cativante sobre..., entretanto, o livro lá ficou. Que vontade de levá-lo comigo!  Lembrei-me da Menina que Roubava Livros(Markus Zusak), mas não sendo a menina personagem,  tal ação seria inconcebível de minha parte, deixei-o pesarosa. Mais tarde o JdeB me enviou os exemplares. Li avidamente. Diverti-me com as colocações. Refleti, sorri, relembrei parte da história do sudoeste que conhecia, viajei com ele. Sugeri a leitura aos meus alunos.
Após homenagem ao médico que escrevia quero me ater a outras pessoas de “a melhor idade”. Particularmente, essa metáfora me parece pejorativa, pois não são todas as pessoas velhas, idosas que fazem parte da “melhor idade”, e não é meu objetivo discutir a situação dos idosos em nosso país neste momento. Meu objetivo são colocações sobre o que a idade pode fazer por nós.
 Percebi primeiramente nos meus 61 anos que muitas pessoas têm medo ou vergonha de dizer a idade, ou a disfarçam de várias formas. Não preciso dizer quais, pois o leitor sabe dos recursos utilizados hoje.
Por outro lado, os mortais do século XXI crescem impregnados de toda a corrupção dos meios de comunicação para continuar jovens desde a mais tenra idade, não importa o preço. E o medo de envelhecer é inerente nesta sociedade consumista e, por conseguinte, as pessoas sentem medo e vergonha da velhice embora a mídia pregue em altos brados que “a melhor idade” se diverte à beça e está super feliz.
 Os jovens da atual sociedade, no entanto, desdenham os que ultrapassaram a barreira do tempo. Mas a minoria se prepara para enfrentar o próprio envelhecimento. O que vale é “curtir” o momento, salvo exceções.
Os questionamentos sobre o que a idade pode fazer por nós, após essas constatações têm a ver com a forma das pessoas verem a própria vida e o que podem melhorar porque a “curtição” pode ser boa, porém através dela devem-se buscar formas de mudar o mundo próximo a nós, porque a mediocridade, a descrença, a incompetência imperam diariamente e temos de nos preparar para enfrentá-las em qualquer época de nossas vidas. Há pouca poesia, amor, compreensão, entendimento e sabedoria infelizmente neste mundo.
Enfim, os anos que vivemos são apenas um tempo em nossas vidas. Para uns mais, outros menos. O que importa é que ao partirmos para os Campos Elíseos, ela tenha feito a diferença por aqui. Eu continuo uma menininha pronta para aprender.

domingo, 22 de setembro de 2013

O amor

A beleza da vida está em quem ama a si e a natureza,
O amor nada mais é do que amar a quem se ama.

Meu quintal


No meu quintal o ipê amarelo ao longe encadeia-se ao verde
e o  céu  nos
mostra o poder
das  mãos que o cultivaram ao longo
do tempo para a vida.




O infinito Senhor

DEUS é infinito
Por isso amo Deus que se manifesta nesse céu no fundo do meu quintal.

A tempestade

De repente...
Chuva torrencial.
A água desaba.
Volta o silêncio após o tormento das águas.
E o sol surge no alto as nuvens do meu quintal.

Unhas

São apenas unhas
Garras que me fazem feliz.
Amo minha unhas
Identidade das minhas mãos 
Sem elas não me sinto feliz
Eu sou eu porque minhas unhas enfeitam minhas mãos.

O tempo

Meu tempo acaba se misturando com outros tempos.
Os tempos da minha mão que abençoa a natureza que me abençoa
e por isso sou feliz
porque faço parte do tempo
que não é tempo
Mas faz parte da minha mão.

A vida

De repente o céu nebuloso encantou minha vida
porque você e eu nos apaixonamos.


O que a idade pode fazer por você

Crônica

Ao ler no Jornal de Beltrão que Dr. Kit Abdala dera seu último voo para habitar nas estrelas, surpreendi-me, apesar de não conhecê-lo pessoalmente, apenas pela leitura de seus livros e reportagens publicadas sobre tão renomado profissional.
Já afirmei em textos anteriores, que algumas pessoas não as conhecemos fisicamente, contudo acabamos fazendo até amizade com elas quando lemos o que as mesmas escrevem, e essa empatia ninguém tira do escritor e leitor. Pessoalmente, amo essa relação com os escritores que mais admiro e que me transformaram numa escrevente e leitora. Quanto mais leio seus escritos, mais me apaixono.
 E num certo dia descobri Dr. Kit, escritor, no seu primeiro livro, no consultório do oftalmologista. Confesso que me atraiu sua narrativa, entremeada de humor cativante sobre..., entretanto, o livro lá ficou. Que vontade de levá-lo comigo. Lembrei-me da Menina que Roubava Livros(Markus Zusak), não sendo mais menina, nem personagem, deixei-o pesarosa. Mais tarde o JdeB me enviou os exemplares. Li avidamente. Diverti-me com as colocações. Refleti, sorri, relembrei parte da história do sudoeste que conhecia, viajei com ele. Sugeri a leitura aos meus alunos. Um dos livros seguiu para Curitiba destinado ao Dr. Celso Carlos Ribeiro que iniciou a leitura em minha casa.
Após homenagem ao médico que escrevia quero me ater a outras pessoas de “a melhor idade”. Particularmente, essa metáfora me parece pejorativa, pois não são todas as pessoas velhas, idosas que fazem parte da “melhor idade”, e não é meu objetivo discutir a situação dos idosos em nosso país neste momento. Meu objetivo são colocações sobre o que a idade pode fazer por nós.
 Percebi primeiramente nos meus 61 anos que muitas pessoas têm medo ou vergonha de dizer a idade, ou a disfarçam de várias formas. Não preciso dizer quais, pois o leitor sabe dos recursos utilizados hoje.
Por outro lado, os mortais do século XXI crescem impregnados de toda a corrupção dos meios de comunicação para continuar jovens desde a mais tenra idade, não importa o preço. E o medo de envelhecer é inerente nesta sociedade consumista e, por conseguinte as pessoas sentem medo e vergonha da velhice.
 Os jovens da atual sociedade, no entanto desdenham os que ultrapassaram a barreira do tempo. Mas a minoria não se prepara para enfrentar o próprio envelhecimento. O que vale é “curtir” o momento e seguir os ditames da moda, salvo exceções.
Os questionamentos sobre o que a idade pode fazer por nós após essas constatações têm a ver com a forma das pessoas verem a própria vida e o que podem melhorar porque a “curtição” pode ser boa, porém através dela devem-se buscar formas de mudar o mundo próximo a nós, pois a mediocridade, a descrença, a incompetência imperam diariamente.Todavia há pouca poesia, amor, compreensão, entendimento e sabedoria.
Enfim, os anos que vivemos são apenas um tempo em nossas vidas. Para uns mais, outros menos. O que importa é que ao partirmos para os Campos Elíseos, ela tenha feito a diferença por aqui. E temos algum tempo para isso.Eu continuo uma menininha pronta para aprender.


quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Meu doce amor

Encantei-me contigo no exato momento da minha solidão de mulher
Tu me quiseste
Eu te quis
Juntos amamos o amor e a solidão
Solidão do amor que não é possível
Mas, por Deus, por que o amor sempre se torna
a prosa eterna da poesia quando se vai?