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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

O PORTUGUÊS VAI BEM OU MAL?

As publicações na imprensa dos erros gramaticais crassos e até os “non sense”, que aparecem nas redações dos vestibulares, ENEM e outros se tornam uma “praga”, pois o único objetivo é por em dúvida a competência linguística ensinada na escola.
Fala e escrita não são a mesma coisa. Não temos a menor dificuldade para conversar e nos entender. Entretanto, na escrita temos de observar o funcionamento da língua padrão e ter em vista a finalidade do texto ou discurso e o fato do nosso interlocutor não estar presente.
A dificuldade de as pessoas redigirem textos claros, concisos, bem estruturados, correto emprego das palavras e pontuação, frases coesas e coerência em relação ao texto, provém da falta de prática da LEITURA, tanto literária como informativa. Sem contar o pouco hábito de escrever. Tal capacidade é fundamental para que possamos testar nossos conhecimentos e adentrarmos num mundo de desafios linha a linha.
A escola é o local onde os alunos devem desenvolver a competência lingüística, a formação para um bom leitor, aprender argumentos de defesa e opiniões, as entrelinhas, interpretar um texto e vencer os desafios da leitura e da escrita. Porém, a estatística de avaliação que mede o ensino SAEB, Prova Brasil, ENEM mostram o contrário. E nem é preciso, pois constatamos as deficiências diariamente de diversas formas. E elas nos apavoram! O que acontece com a escola que não consegue ensinar conhecimentos básicos de leitura e escrita, as operações fundamentais, a interpretação e compreensão de um texto?
Se a escola é responsável pelo ensinamento da boa escrita em um mundo que gera mais informação e necessita de pessoas com capacidade verbal escrita ou oral para o mercado de trabalho totalmente competitivo – o que podemos fazer para mudar o que está errado?
O fato é que a escola está submetida às contingências que a submetem as precariedades do ensinar.
Mostrar estatísticas da não aprendizagem é uma forma de levantar os problemas que já sabemos e repassar sempre para a escola a solução. Aceitamos. Todavia, as possíveis soluções se tornarão viáveis quando houver clareza por parte dos governos de não jogar apenas para a escola os índices de fracasso – a escola fracassou, os governos fracassaram, a sociedade fracassou.
Para além de qualquer política governamental, nós, professores, somos a alma da escola. Escolhemos ser professores. Portanto, honremos esse nome.
Os “erros” dos alunos atingem todo professor competente. E não é fácil aceitar as médias que demonstram que falhamos em algum ponto.
Não é abolindo parcas regras na reforma ortográfica (há tempos já não existem para os escreventes em alguns casos), que resolveremos o sério problema que envolve a aprendizagem da escrita e da leitura. Assim como não é o número de livros numa biblioteca que garantem leitores. São caminhos que estamos aprendendo percorrer.
Retornando ao título – o Português vai bem. Quem não vai bem são seus usuários.
E não confunda português com gramática.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009


Sonhos

Meu compromisso é com o amanhã
porque o amanhã é hoje
O hoje me dá a esperança
esperança de crescer, de fazer acontecer...

Fazer acontecer é ter sonhos inventados
ilusões exageradas
paixões encantadas!

Sonhar...
lançar nossas redes ao mar desconhecido...
para o futuro ...
fazer da palavra ação de amor
de liberdade
de justiça
de descoberta!
Amor por você
pela vida
pela construção livre
pelo sonho da transformação
pelo olhar...
da tessitura do educar
hoje e o amanhã na rede da imaginação
rede em que nos construímos
e somos construção
dividimos intenções
multiplicamos descobertas
realizamos mobilizações.

Há de se dizer
que a vida
é uma eterna busca
busca de significados
para sonhos ao amanhecer
no ontem, no hoje, no amanhã
basta querer...
e na teia não se prender.

Basta
Pintar a palavra com poesia
A poesia com o sonho
O sonho com alegria.
Basta acreditar que você
pode mudar e mudar-se
Sonhar
para não se perder
Se você se perder
Como o sonho poderá realizar?
Marina - abril de 2006.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009



"Certa lenda conta que estavam duas crianças patinando em cima de um lago congelado. Era uma tarde nublada e fria e as crianças brincavam sem preocupação.
De repente, o gelo se quebrou e uma das crianças caiu na água.
A outra criança vendo que seu amiguinho se afogava debaixo do gelo pegou uma pedra e começou a golpear com todas as suas forças. Conseguiu quebrar o gelo e salvar o amigo.
Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino:
- Como você fez isso? É impossível que tenha quebrado o gelo com essa pedra e suas mãozinhas tão pequenas!
Nesse instante apareceu um ancião e disse:
- Eu sei como ele conseguiu.
Todos perguntaram:
- Como?
O ancião respondeu:
- Não havia ninguém ao seu redor para lhe dizer que não poderia fazer".