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sexta-feira, 30 de julho de 2010

O Mar


O mar
encanto que me encanta
e que canta
Marina

Que me diz o mar?
solidão
mistério
encantamento
céu aberto
mistério que envolve
as almas.

E quando dele me aproximo
cheiro a maresia
sinto o gosto do sal
deixo a cálida água
rodear-me,
invadir meu corpo
e sinto o mistério
da espuma que se desmancha
que se molda e espalha-se n'água
e juntas sentimos nas ondas
a doçura da água do mar.

Deito-me
em suas areias
quentes,
e sinto o gozo do gozo das águas
do mar.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Fernão Capelo Gaivota

(...)
Amanhecia um novo dia de trabalho.

Mas lá ao fundo, sozinho, longe do barco e da costa, Fernão Capelo Gaivota treinava. A trinta metros da superfície azul brilhante, baixou os seus pés com membranas, levantou o bico e tentou a todo o custo manter as suas asas numa dolorosa curva. A curva fazia com que voasse devagar, e então a sua velocidade diminuiu até que o vento não fosse mais que um ligeiro sopro, e o oceano como que tivesse parado, abaixo dele. Cerrou os olhos para se concentrar melhor, susteve a respiração e forçou ... só ... mais ... um ... centímetro ... de ... curva ... Mas as penas levantaram-se em turbilhão, atrapalhou-se e caiu.

Como se sabe, as gaivotas nunca se atrapalham, nunca caem. Atrapalhar-se no ar é para elas desgraça e desonra.

Mas Fernão Capelo Gaivota - sem se envergonhar, abrindo outra vez as asas naquela trémula e difícil curva, parando, parando ... e atrapalhando-se outra vez! - não era um pássaro vulgar.

A maior parte das gaivotas não se preocupa em aprender mais do que os simples factos do voo - como ir da costa à comida e voltar. Para a maioria, o importante não é voar, mas comer. Para esta gaivota, contudo, o importante não era comer, mas voar. Antes de tudo o mais, Fernão Capelo Gaivota adorava voar ..."

Do livro "Fernão Capelo Gaivota" de Richard Bach


cortesia de www.letras.com.br

JE T'AIME - LARA FABIAN LIVE " NUE -2002 "

Be (Fernão Capelo Gaivota) - Neil Diamond (Legendado BR )

domingo, 18 de julho de 2010

Você está de férias? Mas o ENEM vem por aí.

Olá, olá queridos alunos.

Julho. Férias. Férias?, nada disso, se você vai fazer o ENEM ou vestibular. Descanse, sim, mas só aos sábados ou domingos, uma saidinha ajuda você descontrair e se preparar para a semana.
Aproveite e leia diferentes tipologias textuais, pois a prova é composta delas. Se não é seu costume ler textos longos, trate logo de se ater a esse detalhe, pois as questões... você já verificou?
Decoreba? Nem pensar. A prova do ENEM valoriza sobretudo a habilidade de interpretação de texto, inclusive, os não verbais - como mapas, gráficos, tabelas, ilustrações, obras de arte. Esse tipo de leitura de texto não verbal é muito valorizado na prova do Enem.

E a redação?

É preciso ler bastante. Não só livro de ficção, mas também resenhas, artigos de opinião.
Ler e escrever, é a melhor dica. Discuta o texto com sua Profª de Português.
Jornais, revistas, sites da internet, dvds, vídeos são seus melhores aliados.
Neles você pode se atualizar e rever conteúdos.
É importante ter horário para estudar, trocar conhecimentos com colegas e professores
através do msn, por que não? Será um bate papo diferente e produtivo.
Acessar sites com provas de ENENs anteriores ou provas de vestibulares é recomendável.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

As pedras grandes e o vaso





Um professor de Ciências de um colégio queria demonstrar um conceito aos seus alunos. Ele pegou um vaso de boca larga e colocou pedras grandes dentro.
Indagou à classe:
- Está cheio?
Unanimente responderam:
- Sim.
O professor pegou um balde de pedregulhos e virou dentro do vaso. Os pequenos pedregulhos se alojaram nos espaços entre as rochas grandes. Novamente perguntou aos alunos: - E agora, está cheio?
Dessa vez alguns ficaram hesitantes, mas a maioria respondeu - Sim.
O professor levantou uma lata de areia e começou a derramar areia dentro do vaso. A areia preencheu os espaços entre os pedregulhos. Pela terceira vez o professor perguntou: - Então, pessoal, está cheio?
Agora a maioria dos alunos estava receosa, mas novamente muitos responderam: - Sim.
A seguir, o professor mandou buscar um jarro de água e jogou-a dentro do vaso. A água saturou a areia. Nesse ponto, o professor perguntou à classe:
- Qual o objetivo desta demonstração?
Um jovem e estudioso aluno respondeu-lhe:
- Não importa quanto a "agenda" da vida de alguém esteja cheia, ele sempre conseguirá "espremer dentro mais coisas".
O ponto é o seguinte, a menos que você, em primeiro lugar, coloque as pedras grandes dentro do vaso, nunca mais conseguirá colocá-las dentro. Experimente, disse o professor.
O aluno começou a experiência colocando água, depois areia, pedregulho e, por último tentou as pedras grandes. Surpreso verificou que elas não couberam no vaso.
O vaso estava repleto com as coisas menores. O professor explicou ao aluno:
- As pedras grandes são as coisas realmente importantes de nossa vida: - nosso crescimento pessoal e espiritual. Quando damos prioridades a isso, nos mantemos abertos para o novo e as demais coisas se ajustarão por si só - relacionmentos, família, amigos, orofissão, bens espirituais e materiais e demais coisas menores que completam a vida. Mas, se preenchermos nossa vida somente com coisas pequenas, consequentemnte as que são realmente importantes nunca te´~ao espaço em nossa vida.
Recomeçar é sempre maravilhoso.
Sempre é tempo de esvaziar nossos vasos - mental e emocional - e começar a preenchê-los com pedras grandes.
" Ainda há tempo e ainda é tempo".
"Nenhum caminho é longo demais quando um amigo nos acompanha".

Não sei quem é o autor(a) dessa mensagem.
Encontrei-a entre meus velhos papéis.
Adaptei-a quanto a pessoa do verbo.
As fotos são minhas.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Crônica do Sapo Fervido

Vários estudos biológicos provaram que um sapo colocado num recipiente, com a mesma água de sua lagoa, fica estático durante todo o tempo em que se aquece a água, até que ela ferva, o sapo não reage ao gradual aumento da temperatura(mudança de ambiente), e morre quando a água ferve - inchado e feliz. Entretanto, outro sapo jogado nesse recipiente já com água fervendo - salta, imediatamente para fora - meio chamuscado, porém, vivo!
Algumas pessoas têm um comportamnto similar ao do sapo fervido. Não percebem as mudanças, pensam que está tudo bem, que tudo passa, que é só dar tempo, não é necessário tomar providências imediatas...E se quebram e fazem um grande estrago em suas vidas, no trabalho, na família... Alguns deixam esta vida sem perceber as mudanças e os estragos que fizeram.
Já, outros, pulam, saltam, lutam em busca de ações necessárias e importantes para mudar o que está errado.
Mas, há vários tipos de sapos fervidos saltitando por aí - prestes a morrer, porém, boiam estáveis na água do aquecimento global a cada minuto, sem perceber as mudanças que ocorrem, mesmo no "calorzinho" gostoso, aconchegante, ai! que delíciaaaa!
Os sapos fervidos coaxam alegremente suas vitórias porque se banham naquilo que acreditam - (espaço pra você coçar seu queixo, e pensar...).Preferi, caro leitor, não citar. Pra quê?
Mas, termino minha crônica fazendo o apelo do texto original:
" - Acordem sapos fervidos... saiam dessa, o mundo mudou - pulem fora antes que a água ferva. Precisamos de vocês vivos, meio chamuscados, mas vivos e prontos pra agir".
- "Ainda há tempo e ainda é tempo".

Crônica baseada na Parábola do Sapo Fervido.
Não sei quem é o autor.
Espero não ter ferido direitos autorais.

Victor & Leo -- Tem que ser você - Clipe Oficial

Uma lição de coragem


A águia empurra seus filhotes à beira do ninho. Seu coração maternal se acelera com emoções conflitantes ao mesmo tempo em que sente a resistência dos filhotes aos seus persistentes cutucões.
- Por que a emoção de voar tem de começar com o medo de cair? Essa questão secular ainda não está respondida para ela.
Como manda a tradição da espécie, o ninho estava localizado bem no alto de um pico rochoso nas fendas protetoras de um dos lados dessa rocha. Abaixo deles somente o abismo e o ar puro para sustentar as asas dos filhotes.
- E se isto agora não funcionar? - ele pensou.
Apesar do medo a águia sabia que aquele era o momento. Sua missão maternal estava prestes a se completar. Restava, ainda, uma tarefa final... o empurrão. A águia tomou-se de coragem que vinha de sua sabedoria interior:
- Enquanto os filhotes não descobrirem suas asas, não haverá propósito para suas vidas.
- Enquanto eles não aprenderem a voar, não compreenderão o privilégio que é nascerr uma águia. O empurrão era o maior presente que ela podia oferecer-lhs. Era o seu supremo ato de amor.
E então, uma a um, ela os precipitou no abismo...
E eles voaram!...
O texto não sei de quem é. Achei entre papéis velhos.
A imagem: google. imagensporfavor.com (acessado: 12.07.10)

sexta-feira, 9 de julho de 2010

"Clientes são pessoas. Pessoas são diferentes"

Há bastante tempo presenciei uma situação de que me lembro até hoje, e o ocorrido tem tudo a ver com o tema deste artigo, com desenvolvimento e com gerência de TI. Veja.

Eram 23h, de uma sexta-feira, 23 de dezembro de 2005, eu estava no Aeroporto de Brasília, em uma longa escala retornando para Vitória (ES). Por ser ante-véspera de Natal, havia um caos meio que permitido, notado pela enorme quantidade de voos atrasados, gente sentada no chão e troca-troca de portões de embarque.

Meu voo, que originalmente estava em portão de embarque 'normal', agora estava agendado para um dos portões de embarque remoto (onde pega-se um ônibus do próprio aeroporto que te leva até o pátio, onde o avião está estacionado, para que você, enfim, entre na aeronave).

Após chamarem os passageiros para o meu vôo, na fila, notei que ficou imediatamente à minha frente uma senhora. Pela vestimenta, bolsa e embrulhos de presentes, era de origem bem humilde. "Que bom que mais pessoas estão podendo andar de avião hoje em dia", pensei. Todavia, após a senhora entregar o bilhete para o funcionário da companhia aérea, aconteceu a seguinte cena:

- Pode embarcar (no ônibus), senhora. - disse o funcionário

- Mas, moço, não, de ônibus não, eu paguei para ir de avião. - disse a senhora, visivelmente triste, transtornada e sem saber o que fazer, achando que talvez teria de fazer a viagem de mais de mil quilômetros em um ônibus.

O que se seguiu foi um total ignorar do funcionário da companhia aérea à senhora, que ficou parada e só entrou no ônibus após eu (um passageiro), tê-la informado de que o ônibus nos levaria até o avião.

Essa cena ficou gravada em minha memória como exemplo do que não se deve fazer com o cliente, principalmente porque, ao meu ver, o maior erro do funcionário (depois do silêncio e do desprezo à questão levantada pela passageira) é ter presumido que todos passageiros, seus clientes que ali estavam, soubessem de todo o procedimento a ser seguido ou tivessem o raciocínio lógico da função do ônibus no aeroporto.

Daí vem uma preocupação altamente pertinente principalmente para implantadores e analistas de suporte, mas que pode também alcançar a todos os níveis de uma empresa de soluções em informática: precisamos falar a linguagem de nossos clientes.

É claro que seria maravilhoso, e é até ideal, termos um sistema que fosse todo voltado para aquilo e do jeito que o cliente realmente quer, tal como reza a técnica DDD (Domain Driven Design) de desenvolvimento.

Mas, se nosso sistema já está pronto e/ou ele visa a atender uma grande variedade de clientes, das mais diversas regiões de nosso multicultural país, é necessário fazer interfaces um tanto quanto generalizadas. E os clientes entendem isso, sério, mas desde que eles encontrem um mínimo de coisas na linguagem deles, o que na verdade será na linguagem geral.

Já na hora de passar informação para o cliente, seja em um treinamento de implantação de sistema ou em um atendimento de suporte, necessitamos, sim, e sem desculpas do contrário, falar a língua do cliente, sob pena de corrermos o sério risco de não sermos entendidos ou, pior, de o cliente entender de forma errada.

Quer um exemplo?

Sabe aquele papel, ou às vezes caderninho, em que os professores registram as notas, faltas e conteúdos lecionados em suas aulas? Pois é, ele tem vários nomes conforme a região do Brasil em que você esteja. Para uns é 'Diário de Classe', para outros é 'Caderneta' ou, ainda, 'Cadeira' em outras regiões. Já ouvi pessoas falarem que ele se chamava simplesmente 'Caderno' e que 'Diário' (para elas) na verdade era aquele velho conhecido caderninho da coordenação. E cada pessoa que utilize uma diferente nomenclatura jurará de pé junto que a sua é a correta.

É missão nossa, e não do cliente, procurar entendê-lo em suas necessidades e costumes, claro, trazendo isso para nossos sistemas e procedimentos, respondendo às suas questões e descrevendo os novos passos. Com um pouco de carinho, pedagogia e didática, alcançamos até a compreensão dele de que o nosso jeito de fazer é melhor de um ou de outro lado, sendo apenas um pouquinho diferente.

Clientes são Pessoas. Pessoas são diferentes. A empresa que parte do princípio de que todos os seus clientes têm a mesma cabeça e pensamento corre o risco de que eles não embarquem em seus produtos.
http://imasters.uol.com.br/artigo/17479/acessado 09.07.10

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Papi,



E de repente, um tropeço, bate-se a cabeça. Hematomas. Sangue envolve o cérebro.
Deus e o Dr, Ricardo Pepe - Hospital São Francisco- Francisco Beltrão, salvaram meu pai.