Hora certa!

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segunda-feira, 27 de abril de 2009

Lenda Chinesa

O HOMEM DE MEIA-IDADE
Havia outrora um homem de meia-idade que tinha duas esposas. Um dia, indo visitar a mais jovem, esta lhe disse:
- Eu sou moça e você é velho; não gosto de morar com você. Vá habitar com sua esposa mais velha.
Para poder ficar, o homem arrancou da cabeça os cabelos brancos. Mas, quando foi visitar a esposa mais velha, esta lhe disse, por sua vez:
-Eu sou velha e tenho a cabeça branca; arranque, pois, os cabelos pretos que tem.
Então o homem arrancou os cabelos pretos para ficar de cabeça branca. Como repetisse sem tréguas tal procedimento, a cabeça tornou-se-lhe inteiramente calva. A essa altura, ambas as esposas acharam-no horrível e ambas o abandonaram.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Li em algum lugar

Há pessoas estrelas; há pessoas cometas.
Os cometas passam. Apenas são lembrados pelas datas que passam e retornam.
As estrelas permanecem. Os cometas desaparecem.
Há muita gente cometa.
Passam pela vida da gente apenas por instantes, gente que não prende ninguém e a ninguém se prende. Gente sem amigos. Gente que passa pela vida sem iluminar, sem aquecer, sem marcar presença.
Há muita gente cometa. Assim são muitos e muitos artistas. Brilham apenas por instantes nos palcos da vida. E com a mesma rapidez com que aparecem, também desaparecem. Assim são muitos reis e rainhas de todos os tipos. Reis de nações, rainhas de clubes ou concurso de beleza. Assim são pessoas que vivem numa mesma família e que passam pelo outro sem ser presença.
Importante é ser estrela. Estar presente. Marcar presença. Estar junto. Ser luz. Ser calor. Ser vida.
Amigo é estrela. Podem passar os anos, podem surgir distâncias, mas a marca fica no coração. Coração que não quer enamorar-se de cometas que apenas atraem olhares passageiros. E muitos são cometas por um momento. Passam, a gente bate palma e desaparecem.
Ser cometa é não ser amigo. É ser companheiro por instantes. É explorar sentimentos. É ser aproveitador das pessoas e das situações. É fazer acreditar e desacreditar ao mesmo tempo.
A solidão de muitas pessoas é conseqüência de que não podem contar com ninguém. A solidão é resultado de uma vida cometa. Ninguém fica todos passam. E a gente também passa pelos outros.
Há necessidade de criar um mundo de estrelas. Todos os dias poder vê-las e senti-las. Todos os dias poder contar com elas. Todos os dias ver sua luz e calor.
Assim são os amigos. Estrelas na vida da gente. Pode-se contar com eles. Eles são uma presença. São aragem nos momentos de tensão. São luz nos momentos escuros. São pão nos momentos de fraqueza. São segurança nos momentos de desânimo.
Olhando os cometas é bom não sentir-se como eles. Nem desejar se prender em sua cauda. Olhando os cometas é bom sentir-se estrela. Marcar presença. Ter vivido e construído uma história pessoal. Ter sido luz para muitos amigos. Ter sido calor para muitos amigos. Ter sido calor para muitos corações.
Ser estrela neste mundo passageiro, neste mundo cheio de pessoas cometas, é um desafio, mas acima de tudo uma recompensa: É NASCER E TER VIVIDO E NÃO APENAS EXISTIDO.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Passos para ler as obras literárias exigidas no Vestibular

Crônica.

Passos, caminhos para...

E se não bastasse...

Lá vem o acordo ortográfico...

E de repente, mais que não tão de repente, ELE, também o vestiba chegou.

E agora? O que faço com tantos livros para ler?

E essa tal mudança ortográfica?

Conselho.

- Não se desespere.

Organize-se!

Leia!

Corra atrás do prejuízo, (se for seu caso).

Caso contrário...

1) Separe as obras que você leu e já conhece; isso facilita sua localização na literatura para identificar os diversos segmentos.
2) Se houver solicitação de leitura de Antologias poéticas, elas serão companheiras inseparáveis. Onde você estiver (transporte escolar, saguão da escola, da rodoviária, do aeroporto, seu quarto etc., leia um poema. Entretanto, nada de fanatismo! Carpem Die, Carpem Die! Carpem Die!!!
3) Não se torne inimigo do pobre poeta. Ele não tem culpa. Maioria já morreu (há tempos, depois de tempos).
4) Entretanto, se o condenou à guilhotina de versos onde os reversos dos alunos na prova das improváveis questões irão condená-los a interpretações vãs. Porém...
5) obras mais densa exigem local apropriado para leitura. O que se entende por “obras mais densa”?
6) Lá vem meu sentido (eu) antropofágico, vontade de devorar. Todavia,
Poemas também. Principalmente se você não tem muito contato com eles.
Entretanto, nem poemas, nem prosa deve ser leitura que geram tortura e desespero.
7) Quanto aos textos em prosa, inicie por aqueles mais fáceis, isto é, (se souber quais são os mais fáceis). Para isso, você precisa ter conhecimento de literatura. Caso contrário, recorra as suas experiências de leitura.
8) Se você, apesar de todas as orientações sobre leitura, ignorou as solicitações da Profª. de Português, “atazanou” a paciência dela, não leu nenhum romance, poemas, nem pensar! Então, apele por leitura de resumos, mas busque o maior número de informações sobre o enredo dos livros solicitados. Não garanto que você consiga com essa leitura responder as questões propostas, mas é uma tentativa. Certeza, certeza... quem as tem, em qualquer situação, não é mesmo? Só no momento da prova.
9) Informações superrelevantes: “A literatura brasileira é variada em estilos e tendências.”
10) Diante da afirmação da questão 9, e quanto a nova ortografia, assinale a alternativa correta(...)

terça-feira, 14 de abril de 2009

O que fazer quando uma criança mente na escola?

Por Içami Tiba
Crianças mentem na escola? Enquanto não sabem o significado da mentira, podem "inventar verdades". Quanto menos amadurecidas forem, mais podem misturar fantasias com realidade, ou seja, contar algo como se fosse verdadeiro, mesmo que seja imaginado por elas.

Adultos usam essa confusão para conseguir que crianças pequeninas façam o que eles querem, mesmo que elas não queiram fazer. É o caso do Papai Noel. Se ela não for boazinha, não for dormir cedo, ou não obedecer aos adultos, pode receber uma ameaça mentirosa: "Papai Noel não vai lhe trazer presentes no Natal!"

Os adultos estão falseando a verdade de que Papai Noel não existe: eles tiram vantagens da ignorância das crianças para conseguirem obediência. Os adultos abusam da credulidade delas, que nem questionam a existência ou não do Papai Noel; o que querem é ganhar presentes.

Ninguém fala a um adolescente que, se ele for bonzinho, Papai Noel vai lhe colocar um presente na meia pendurada na lareira na noite que precede o Natal. Ele sabe o que é mentir e tira vantagens de quem acredita em suas mentiras. Seu cérebro está maduro o suficiente para não confundir o que pensou com o que de fato fez.

Algumas crianças não gostam de dizer que não sabem. Faz parte de suas vontades ser grande e ter todas as respostas. Não tem como dizer que são grandes, mas podem inventar respostas. Um reforço para estes desejos infantis, que não são tão infantis assim, são os agrados que recebem por saberem tanto, ou quando um adulto lhes diz o quanto elas cresceram... Aliás, isso continua assim em muitos adultos.

Não vale a pena brigar com as crianças, mas sim ensiná-las a falarem a verdade e não o que imaginaram. Não se poderia falar em mentira nesta idade. Nem afirmar que elas mentiram. Um professor cuidadoso deveria perguntar se o que o aluninho falou é imaginado ou acontecido de verdade. E ensinar o quanto é bom para todos saberem separar a imaginação da realidade.

Os professores podem usar um exemplo: Posso imaginar que estou voando como um passarinho, mas isso não é realidade. Na verdade, não posso voar, mas posso imaginar. Se eu acreditar que eu consigo voar, posso pular da janela e cair no chão e me machucar muito...

Se elas falam o que imaginaram como se fosse verdade e os adultos fingem que acreditam, esta reação pode reforçar a imaginação e chegar facilmente à mentira. A mentira geralmente tem um caráter defensivo, um receio de que a verdade possa lhe trazer uma rejeição ou uma agressão no lugar de agrado.

Quando um aluno mente, ele esquece que mentiu. Depois de um bom tempo, no dia seguinte, por exemplo, pode-se repetir a pergunta de uma maneira diferente, em tom normal, demonstrando querer saber mais do que desconfiando dele. Se for imaginação, o aluno geralmente esquece o que respondeu.

Um professor não pode afirmar que seu aluno mentiu sob o risco de ser atacado pelos pais. Pais não admitem que seus filhos mentem e muitos deles dizem textualmente: "Meu filho não mente!" Nem sempre eles acreditam nesta afirmação, mas querem defender o filho a qualquer custo.

Estes são os pais que serão vítimas do próprio filho, que passará a mentir para eles também. A mentira é um dos precursores das transgressões às normas de boa convivência para qualquer idade em qualquer ambiente.

Quando um professor percebe que um aluno está mentindo, o melhor a fazer é conversar com os pais da criança. Facilite o contato, seja por e-mail ou por telefone. Não precisa ser presencial. Os pais ficam geralmente apavorados quando chamados pela escola e chegam atacando para defender o filho.

http://educacao.uol.com.br/colunas/icami_tiba/ult6425u17.jhtm - acessado:14/04/09.

Içami Tiba
Psiquiatra, educador e conferencista. Escreveu “Quem Ama, Educa! Formando Cidadãos Éticos" e mais 22 livros.

Como os avós podem ajudar na educação dos filhos

Por Içami Tiba

A longevidade está aumentando. Os casais estão sendo pais mais jovens. Os filhos, cada vez em menor número, mas continuam chegando. E chegam quando os pais estão ainda crescendo na vida profissional.

Faz décadas que não é mais só pai que trabalha. A mãe também trabalha fora, e muito. Às vezes até mais que o próprio marido. Os avós que se aposentam ainda estão na "melhor idade", isto é, tem muita energia e alegria de viver, portanto não mais como as suas mães que ainda tricotavam enquanto os avós cochilavam na poltrona da sala...

Hoje as avós são "saradas", isto é, fisicamente em forma, exibindo com categoria sua juventude, salvo raras exceções. Os avôs também estão mais conservados que os de antigamente, porém um pouco mais reservados que as avós quando se referem aos próprios cuidados estéticos.

As crianças começam a ir para escolinha com dois anos de idade. Mas boa parte delas frequenta creches a partir de 4-5 meses de idade. Creches são estabelecimentos de assistência, mas os pais falam que seu filho está na "escolinha". Pode até ser uma escolinha de vida por ver outros nenês, por sair de casa etc.

Temos então uma geração de criancinhas necessitadas, (mal comparadas com a fome das criancinhas, pois de fome mesmo elas não têm nadinha e bem comparadas com carência de afeto físico), e uma geração de pessoas com algumas disponibilidades (outras com total disposição e disponibilidade), com bastante experiência de vida e melhor ainda, da mais alta confiança. Nunca ouvi falar de vovós que sequestram netos. Mas se assim fazem, até pagam para devolver algumas criancinhas, cujos pais também pagariam dobrado para ficarem com elas para poderem pelo menos dormir uma noite tranquila, umazinha só...

Os pais sentem de culpa por não ficar tanto tempo com os filhos como gostariam. Acham que estão falhando na educação deles. Mas não se permitem a tirarem um tempo para o casal, pois a culpa aí passa a ser dolosa. Eles, os dois, trabalham não só porque querem fazer carreira, mas também porque precisam de dinheiro. E como filhos pequenos gastam, às vezes, até mais que filhos maiores...

Outro grande receio é que os avós podem atrapalhar a educação dos seus preciosos filhos. Assisto crianças mal educadas com e sem avós. A má educação é resultado muito maior da falta de conhecimentos dos pais em educação do que avós estragando o que eles construíram.

Aliás, as crianças sabem diferenciar quem de fato "manda nelas". Basta os avós fazerem ou pedirem algo que os filhos não querem fazer que eles prontamente reagem: "Você não é meu pai(ou mãe) para falar assim comigo! (ou mandar em mim!).

Os pais teriam que colocar como prioridade a educação no lugar da convivência com os filhos. O conviver é funcionar como não-pai e não-mãe, reforçado por frases de efeito tipo: "os pais são os melhores amigos dos filhos". Fico com pena destes filhos, pois então eles não têm pais. Pais são os que respondem pelo futuro deles e não simplesmente se divertem juntos.

Como não existe almoço de graça, deixar os filhos com avós também tem o seu preço. É um preço muito barato se os pais souberem aproveitar bem dizendo que não aceitam o que os filhos fazem, mesmo que estes digam que "aprenderam com os avós". Então "vocês façam com eles e não conosco que não aceitamos por..." e expliquem direitinho os porquês da não aceitação. Isto é muito educativo para as crianças. Elas não podem fazer TUDO o que querem em TODOS os lugares.

http://educacao.uol.com.br/colunas/icami_tiba/ult6425u12.jhtm - acessado:14/04/09.

Içami Tiba
Psiquiatra, educador e conferencista. Escreveu “Quem Ama, Educa! Formando Cidadãos Éticos" e mais 22 livros.
Site: www.tiba.com.br

sábado, 11 de abril de 2009

Mulheres na visão de Rita Lee


Abapuru - Tarsila do Amaral

Por mim, acho que só as mulheres podem desarmar a sociedade, até porque
elas são desarmadas pela própria natureza: nascem sem pênis, sem o poder fálico da penetração e do estupro, tão bem representado por pistolas, revólveres, flechas, espadas.
Ninguém lhe dá, na primeira infância, um fuzil de plástico, como fazem os meninos, para fortalecer sua virilidade e violência.
As mulheres detestam o sangue, até mesmo porque têm que
derramá-lo na menstruação ou no parto.
Odeiam as guerras, os exércitos regulares ou as gangues urbanas, porque lhes tiram os filhos de sua convivência e os colocam na marginalidade, na insegurança e na violência.
É preciso voltar os olhos para a população feminina como a grande
articuladora da paz.
E para começar, queremos pregar o respeito ao corpo da mulher.
Respeito as suas pernas que têm varizes porque carregam latas d'água e trouxas de roupa.
Respeito aos seus seios que perderam a firmeza porque amamentaram seus filhos ao longo dos anos.
Respeito ao seu dorso que engrossou, porque elas carregam o país nas costas.
São as mulheres que irão impor um adeus às armas, quando forem ouvidas e valorizadas e puderem fazer prevalecer a ternura de suas mentes e a doçura de seus corações.
Nem toda feiticeira é corcunda.
Nem toda brasileira é só bunda.

Poema das quatro teorias para a leitura dos loucos




TEORIA 1

Ler a vida é viajar incrivelmente por realidades de diferentes formas de compreen-der o mundo
e a loucura dos caminhos desconhecidos da razão, tornar-se diferente dos outros,
aceitar os diferentes e as diferenças.
É navegar no meio do oceano da aprendizagem, do diálogo, da transformação!
É aprender e ensinar que as pessoas precisam ser polidas para se tornarem preciosos diamantes.

TEORIA 2

Descomplicar do significado da vida, as teorias do desconhecimento.
Descobrir que as certezas, as ilusões são loucuras que nos aprisionam,
mas alimentam nosso espírito.
Que o ser humano não pode viver de rótulos, da glória das máscaras.
É preciso se libertar da alienação, mover-se por ritmos de canções.

TEORIA 3

Pintar a palavra com poesia,
a poesia com o sonho,
o sonho com a alegria.
Dialogar com o tempo que não se torna distância,
apenas viagem entre o ontem, o hoje e o amanhã.
Abrir os braços para as mudanças,
nos libertar das prisões da tirania,
do preconceito,
das verdades estabelecidas,
da ciência do acaso.

TEORIA 4
O mundo é uma loucura geral.
Quem sabe ler a vida nesse mundo de doidos?
Da luta pelo poder das aparências?
Do antagonismo das verdades?

Não seriam os ditos loucos...
Que nos ensinam mais que os normais?

Verdadeiramente,
somos todos diamantes lapidados,
mas, nem por isso, menos loucos,
menos brutos!

Marina, num dia de loucura qualquer.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Deseducar ou educar para a era da informação

Está se tornando uma prática na escola as discussões sobre a educação dos alunos para a utilização das novas tecnologias como meio de aprendizagem que promovam o desenvolvimento de competências e habilidades.
No entanto, existe uma polêmica quanto a utilização dessas ferramentas ,que é gerada pelo desconhecimento do que pode nos oferecer as diversas tecnologias da comunicação e informação como construção do conhecimento, e que ainda não foram totalmente incorporadas ao ensino.
Vive-se na atualidade a passagem do modelo de capitalismo industrial ao modelo de capitalismo financeiro: momento em que o valor relativo, extraído num processo de trabalho dominado pela máquina, vai sendo substituído pelo valor virtual, onde as informações se convertem em produtos. (Mance, 1998).
No cenário do século XXI, identifica-se o delineamento de uma nova era: a era do conhecimento. Esta se desenvolve no contexto de uma revolução tecnológica que possibilita movimentos de circulação de informações com velocidade e intensidade jamais previstas na história (Viana e Freitas, 2002).
Diante dessas afirmações, a educação neste século exige profissionais voltados para a sociedade do conhecimento, atualizados, compromissados, que dominem os conteúdos de sua disciplina e as ferramentas de comunicação. Profissionais que questionem o que se ensina aos alunos. Que saibam gerenciar os conhecimentos colocando-os a serviço da aprendizagem e da coletividade.
Para Demo (2001), as características do perfil do profissional moderno são essas:
Ø Saber pensar e intervir;
Ø Saber formular perspectivas;
Ø Saber pesquisar e elaborar;
Ø Saber cultivar a interdisciplinaridade e o trabalho em equipe;
Ø Saber manejar a instrumentação eletrônica;
Ø Saber reciclar-se permanentemente;
Ø Saber voltar para a universidade;
Ø Saber compor cidadania e inserção no mercado.
Dessa forma, é importante entender que, a sociedade globalizada requer profissionais que saibam trabalhar de modo coletivo e ensinem utilizando as redes do conhecimento.
Ele deve tornar-se um facilitador e gerenciador da aprendizagem e não um “mestre” transmissor de conhecimentos. E essa não é uma tarefa fácil, por isso está levando muitos profissionais da educação a repensar sua prática pedagógica em sala de aula. Talvez o que falte ainda na escola seja a aprendizagem colaborativa. Quanto a isso, poderíamos aprender com a telemática onde a relação professor, alunos e conteúdos são alteráveis porque se centra no aluno. Por conseguinte, o foco do trabalho com telemática é o processo cognitivo e a aprendizagem colaborativa, o respeito ao ritmo de cada aluno, a independência e a interação entre os vários utilizadores.
A interatividade é uma das marcas da era do conhecimento que exige formação contínua dos profissionais para que não haja o “deseducar”, mas o educar para a era da informação.
As novas tecnologias vêm contribuir com professores e alunos, ensinando-os a gerir seu próprio processo de aprendizagem.
Profª Marina
maio/08

sexta-feira, 3 de abril de 2009

O Sol e o Vento



O sol e o vento discutiam sobre qual dos dois era mais forte e o vento disse:

- Provarei que sou o mais forte.

Vê aquele velho que vem lá embaixo com um capote?

Aposto como posso fazer com que ele tire o capote mais depressa do que você.

O sol recolheu-se atrás de uma nuvem e o vento soprou até quase se tornar um furacão, mas quanto mais ele soprava, mais o velho segurava o capote junto a si.

Finalmente o vento acalmou-se e desistiu de soprar.

Então o sol saiu de trás da nuvem e sorriu bondosamente para o velho.

Imediatamente ele esfregou o rosto e tirou o capote.

O sol disse então ao vento que a gentileza e a amizade eram sempre mais fortes que a fúria e a força.

Autor desconhecido

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Sonhar sempre!



Eu tenho uma espécie de dever, de dever de sonhar
de sonhar sempre,
pois sendo mais do que
um espectador de mim mesmo,
Eu tenho que ter o melhor espetáculo que posso.
E assim me construo a ouro e sedas,
em salas supostas, invento palco,
cenário para viver o meu sonho entre luzes brandas
e músicas invisíveis.

Fernando Pessoa

Sonho impossível



Tradução: Chico Buarque

Sonhar, mais um sonho
impossível
Lutar quando é fácil ceder
Vencer o inimigo invencível
Negar quando a regra é vender
Sofrer a tortura implacável
Romper a incabível prisão
Voar num limite improvável
Tocar o inacessível chão
É minha lei
É minha questão
Virar este mundo
Cravar este chão
Não importa saber
Se é terrível demais
Quantas guerras
terei de vencer
Por um pouco de paz
E amanhã
Se esse chão que eu beijei
For meu leito e perdão
Vou saber que valeu
Delirar e morrer de paixão
E assim,
Seja lá como for,
Vai ter fim
A infinita aflição
E o mundo
Vai ver uma flor
Brotar
do impossível chão.

A roseira da imagem resultou de um pequeno galho dentro de um cano de barro para fazer muda. Ela desenvolveu-se tanto que já suplantou dois metros, sobrepondo-se a parreira do fundo do meu quintal, e continua crescendo linda e imponente com flores vermelhas maravilhosas que embeleza o céu.
É o milagre da natureza que divido com você.

Assista a história

OS DEZ MELHORES FILMES PARA EXPLORAR OS CONTEÚDOS DE HISTÓRIA DE 5ª A 8ªSÉRIES

1 – 1492 – A conquista do Paraíso
Conteúdos: grandes navegações; Inquisição; descobrimento da América.

2 – Desmundo

Conteúdos: Brasil - Colônia; escravidão indígena; sociedade colonial.

3 – Carlota Joaquina – Princesa do Brasil

Conteúdos: a vinda da família real portuguesa; guerras napoleônicas; o período que antecede a independência.

4 - Forrest Gump

Conteúdos: história dos Estados Unidos dos anos 1960 e 1970; movimentos hippie; guerra do Vietnã; caso Watergate; racismo; aids.

5 – Guerra do Fogo

Conteúdos: pré-história, descobrimento da tecnologia do fogo; origem da linguagem humana.

6 – O Descobrimento do Brasil

Conteúdos: descoberta do Brasil; o processo de expansão marítima e comercial portuguesa nos séculos 15 e 16.

7 – Tempos Modernos

Conteúdos: fordismo, revolução industrial; movimento proletário; industrialização e urbanização.

8 – O Nome da Rosa

Conteúdos: igreja medieval; Inquisição; Indulgências; filosofia medieval agostiana e tomista.

9 – Ilha das Flores

Conteúdos: globalização; capitalismo; injustiça social; consumismo.
(o filme está disponível para download no site www.portascurtas.com.br).

10 – O Velho – A história de Luis Carlos Prestes

Conteúdos: movimento comunista brasileiro: Coluna Prestes; trajetória dos partidos de esquerda.