Quem sou eu
- Marina
- Marmeleiro, Sudoeste do Paraná, Brazil
- Profª de Língua Portuguesa e Pedagoga no Colégio Estadual de Marmeleiro onde construí parte da minha história. E porque sou alma de espírito livre que caminha nesse mundo em busca da essência que me apraz a liberdade, amo e escrevo poesias porque: Às vezes pinto-me nuvem, outras, estrela. Às vezes vida e flores Só pra te amar. Amo e adoro amar o amor. Sou mulher. Sou paixão. Sou Poesia. Sou poeta da poesia. E sou professora.
Hora certa!
00:00:00
domingo, 25 de agosto de 2013
terça-feira, 20 de agosto de 2013
Os medos da publicação
Crônica
Segundo Maria
Fernanda Rodrigues em “Concurso possibilita a estreia literária de aspirantes a
escritor”, p. 5, Literatura/Geral, do JB, 18 de agosto, “Mostrar o primeiro
livro para um estranho não é tarefa fácil”.
De fato, não é fácil escrever e expor o que se
escreve ao julgamento de outros porque escritores iniciantes se apavoram com o
que os leitores pensam de seus escritos. Talvez seja porque se vive num país
que ainda da pouco valor à arte. Caminhamos lentamente na arte da escrita, da
leitura, da pintura, da música, enfim das artes em geral. Mas isto não é
novidade na história do Brasil. Grandes artistas das artes tiveram de lutar
sozinhos para divulgar seus trabalhos. Há uma grande descrença com os que
escrevem, ainda. E pessoas que escrevem constantemente mostram seus escritos
para este ou aquele para que outras avaliem, opinem sobre as linhas no papel. É
o chamado laboratório. Eu costumo fazer.
Entretanto,
hoje temos vários meios para divulgar nossa arte: jornais, internet, revistas e
os vários concursos nos possibilitam algumas chances para que as pessoas
conheçam a nossa literatura.
Escrevo há
muitos anos. Tenho infinitas folhas arquivadas no computador. Umas publico,
outras, não, pois são muitas vezes, fruto de vários momentos que, de repente, deixaram
de ser interessantes, pois manifestam reflexo de ideias daquele “insigt” louco
que povoa nossa alma e que é preciso frear pela censura.
Mas é
importante nesse colóquio oferecer oportunidades para as pessoas mostrarem do
que são capazes no campo das diversas artes, libertando-as das amarras “amarrentas”
que lhes tolhe a criatividade. Abandonar o medo é nosso maior desafio,
principalmente na escola, onde há tantos talentos à espera de valorização. E o
professor é importantíssimo nesse contexto.
“É preciso
acreditar nas pessoas como elas são”. Uma pequena atitude de nossa parte
contribuirá para que talentos aflorem e este mundo se torne melhor e mais
humano e produzam-se bons leitores e futuro escritores. É por isso que escrevo
porque espero atingir as pessoas com minha arte de prosa e poesia dando a elas
momentos de sensibilidade e discussão sobre a escrita. Mesmo porque sendo
Professora de Língua Portuguesa, não posso deixar de mostrar aos alunos esse
meu lado de leitora e escrevente de palavras que enaltecem nossa língua.
Portanto, no
momento que estou prestes a mostrar meu primeiro livro, sinto-me eufórica. Meus
sentimentos são inexplicáveis. Gestei palavras
ao longo do tempo. Espero que as mesmas contribuam de alguma forma com você
leitor.
Assinar:
Postagens (Atom)