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domingo, 25 de agosto de 2013


A vida muitas vezes está presa em suas mãos.
Mãos são belezas infinitas
que mostram momentos
de sabedoria e mistério.
A poesia é palavra do poeta. Não me acho poeta. Apenas, poesia.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Os medos da publicação

Crônica


Segundo Maria Fernanda Rodrigues em “Concurso possibilita a estreia literária de aspirantes a escritor”, p. 5, Literatura/Geral, do JB, 18 de agosto, “Mostrar o primeiro livro para um estranho não é tarefa fácil”.
 De fato, não é fácil escrever e expor o que se escreve ao julgamento de outros porque escritores iniciantes se apavoram com o que os leitores pensam de seus escritos. Talvez seja porque se vive num país que ainda da pouco valor à arte. Caminhamos lentamente na arte da escrita, da leitura, da pintura, da música, enfim das artes em geral. Mas isto não é novidade na história do Brasil. Grandes artistas das artes tiveram de lutar sozinhos para divulgar seus trabalhos. Há uma grande descrença com os que escrevem, ainda. E pessoas que escrevem constantemente mostram seus escritos para este ou aquele para que outras avaliem, opinem sobre as linhas no papel. É o chamado laboratório. Eu costumo fazer.
            Entretanto, hoje temos vários meios para divulgar nossa arte: jornais, internet, revistas e os vários concursos nos possibilitam algumas chances para que as pessoas conheçam a nossa literatura.
Escrevo há muitos anos. Tenho infinitas folhas arquivadas no computador. Umas publico, outras, não, pois são muitas vezes, fruto de vários momentos que, de repente, deixaram de ser interessantes, pois manifestam reflexo de ideias daquele “insigt” louco que povoa nossa alma e que é preciso frear pela censura.
Mas é importante nesse colóquio oferecer oportunidades para as pessoas mostrarem do que são capazes no campo das diversas artes, libertando-as das amarras “amarrentas” que lhes tolhe a criatividade. Abandonar o medo é nosso maior desafio, principalmente na escola, onde há tantos talentos à espera de valorização. E o professor é importantíssimo nesse contexto.
“É preciso acreditar nas pessoas como elas são”. Uma pequena atitude de nossa parte contribuirá para que talentos aflorem e este mundo se torne melhor e mais humano e produzam-se bons leitores e futuro escritores. É por isso que escrevo porque espero atingir as pessoas com minha arte de prosa e poesia dando a elas momentos de sensibilidade e discussão sobre a escrita. Mesmo porque sendo Professora de Língua Portuguesa, não posso deixar de mostrar aos alunos esse meu lado de leitora e escrevente de palavras que enaltecem nossa língua.
Portanto, no momento que estou prestes a mostrar meu primeiro livro, sinto-me eufórica. Meus sentimentos são inexplicáveis. Gestei palavras ao longo do tempo. Espero que as mesmas contribuam de alguma forma com você leitor.