Os botões tu colheste das flores encantadas
das meninas em flor.
O botão tu colheste da menina em flor.
No jardim das deusas divinas
tu colheste a menina em flor.
O botão tu colheste
Colheste as rosas em flor
Desabrochadas
do botão que colheste
das rosas em botões.
O botão tu colheste
da rosa da menina em flor
A rosa rubra da menina em flor
tu colheste.
E o jardim ficou mais belo
com a colheita dos botões
das meninas rosas em flor.
Marmeleiro, 16.05.15
Quem sou eu
- Marina
- Marmeleiro, Sudoeste do Paraná, Brazil
- Profª de Língua Portuguesa e Pedagoga no Colégio Estadual de Marmeleiro onde construí parte da minha história. E porque sou alma de espírito livre que caminha nesse mundo em busca da essência que me apraz a liberdade, amo e escrevo poesias porque: Às vezes pinto-me nuvem, outras, estrela. Às vezes vida e flores Só pra te amar. Amo e adoro amar o amor. Sou mulher. Sou paixão. Sou Poesia. Sou poeta da poesia. E sou professora.
Hora certa!
00:00:00
terça-feira, 16 de junho de 2015
sexta-feira, 12 de junho de 2015
A noite é assim:
cheia de vinho vermelho - bebidas: mulheres e homens apaixonados: poesia, sonhos e gandaia,
baladas inusitadas. Sexo e fantasia.
A noite é assim: verdades ocultas: os que se dizem loucos e insanos agonizam. Mortos e assassinos matam os outros sonhos da noite. Amanhece.
A noite é assim: cheia de pessoas pra lá e prá cá: em busca, talvez, da felicidade: não anoitecem, nem amanhecem, enfim.
Ao meu amor
Ah, amor, nesse mundo sem fim
não há como esquecer-te,
não há como deixar de lado nossos momentos de asas azuis e melodias fluídas
esquecidos numa gaveta empoeirada
prostados numa caixa decorada.
Ah, amor, como pode nosso amor, tornar-se
momentos encarcerados, aprisionando os sonhos sonhados, perdidos
levados pelo barco ao vento do mar revolto da ilusão?
que se foi...
Ah, amor- vês?! foi embora a nossa fascinação,
foi embora o nosso tempo...
Só restou a doce saudade trocada por outros momentos.
Só restou a eternidade porque nela aprendi a amar o amor
nos surtos de tão grande paixão.
Quando o dia se finda
fundem-se Almas cansadas dos murmúrios e borburinhos,
emaranhados
das verdades e mentiras das Palavras que correm por falta de lucidez.
As mãos férteis da Noite acariciam a febre da quentura do Sol,
que leva embora as confidências estremecidas.
Abre-se majestosa a noite:
dos sonhos, do amor, do sono, do sexo, da languidez,
dos cães à espreita da caça...
As mãos atiram-se pela noite das Almas
à espera
de novos Espelhos brilhantes para o Dia que amanhece já febril
por debaixo da fina chuva que
c
a
i.
Marmeleiro, 11.06.15
Assinar:
Postagens (Atom)