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sexta-feira, 22 de maio de 2009

Lenda oriental e análise


Conta uma popular lenda do Oriente, que um jovem chegou à beira de um oásis, junto a um povoado e, aproximan-do-se de um velho, perguntou-lhe:

- Que tipo de pessoas vive neste lugar?

- Que tipo de pessoa vive no lugar de onde você vem?Perguntou por sua vez o ancião.

- Oh! Um grupo de egoístas e malvadas, ­ replicou-lhe o rapaz. ­ Estou satisfeito de haver saído de lá. A isso o velho replicou:

- A mesma coisa você haverá de encontrar por aqui.

No mesmo dia, outro jovem se acercou do oásis para beber água e, vendo o ancião, perguntou-lhe:

- Que tipo de pessoas vive por aqui?

O velho respondeu-lhe com a mesma pergunta:

- Que tipo de pessoas vive no lugar de onde você vem?O rapaz respondeu:

- Um magnífico grupo de pessoas, amigas, honestas, hospitaleiras.Fiquei muito triste por ter de deixá-las.

- O mesmo encontrará por aqui, respondeu o ancião.

Um homem que havia escutado as duas conversas perguntou ao velho:

- Como é possível dar respostas tão diferentes a mesma pergunta?

Ao que o velho respondeu:

- Cada um carrega no seu coração o meio ambiente em que vive.

Aquele que nada encontrou de bom nos lugares por onde passou, não poderá encontrar outra coisa por aqui.

Aquele que encontrou amigos ali, também os encontrará aqui.

Somos todos viajantes no tempo e o futuro de cada um de nós está escrito no passado. Ou seja, cada um encontra na vida exatamente aquilo que traz dentro de si.


“O ambiente, o presente e o futuro somos nós que criamos”; e isso, só depende de cada um.




Reflexões a partir da lenda.

Se cada um de nós encontra na vida exatamente aquilo que traz dentro de si, no momento, preciso colocar o que trago dentro de mim. É por isso que...Não importa o lugar onde estejamos – na escola, na família, no trabalho, a mudança que tanto queremos só ocorre se estivermos dispostos a contribuir para que ela ocorra. A começar por nós. Se eu não estiver disposta, disposto a mudar-me, como ouso pensar em mudar isto ou aquilo, este ou aquele?Não adianta ficarmos buscando e lançando culpas a estes ou aqueles. O que importa é buscarmos soluções. Ações para os possíveis problemas que nos afligem.

Por que será que as pessoas veem os problemas, mas quando se pergunta por possíveis soluções, há o silêncio..., e muitas vezes, a conversa se desvia, e buscam-se outros problemas, ou “deixa pra lá?”.

A indiferença, o “deixa pra lá” é a pior praga em nosso trabalho, em nossa família, em nossa vida, na sociedade... ela nos leva a ignorar as questões mais emergentes, a nos cegarmos com o brilho da pequenez e a nos submeter ao mundo mal cheiroso do fingimento por que muitas vezes nos convém. Ou porque acreditamos que não somos ninguém. Não podemos fazer nada sozinhos. Quem sou eu?Quem vai me ouvir? Vou então seguir a “galera”.

Outra questão que se discute muito em qualquer ambiente que envolve seres humanos(aliás, muitas vezes, esquecemos que somos humanos e que outros seres humanos dependem de nós), são soluções que envolvem a coletividade.

Fala-se que o coletivo deve permear nosso ambiente de trabalho, por exemplo; entretanto, na sociedade que vivemos tal coletivo nem sempre é bem entendido. Porém, se prega o “coletivo” em tudo. Lê-se em jornais, ouve-se em rádios que o coletivo de... decidiu... é o coletivo da escola, da empresa, da família, das câmaras A e B, e por aí vai...

Enfim, questiono esse “coletivo” porque o coletivo na maioria das vezes representa alguns, visto que, em qualquer reunião coletiva, já se afirma que a maioria vence, mas e quanto à minoria não concordante? Então, o que é mesmo o coletivo? Será que existe, realmente nas principais decisões?

Por outro lado, as pessoas não devem deixar-se conduzir e submeter-se a indiferença quando a situação exige posicionamento em decisões. O silêncio sempre representa concordância. Reclamar depois, nada adianta já que as decisões foram tomadas. Na verdade o que precisamos é aprender a fazer valer nosso posicionamento. Aprender a argumentar, e quem sabe mudar o que diz a lenda “cada um carrega no seu coração o meio ambiente em que vive”. Entender também “que há respostas (...) diferentes para a mesma pergunta”. Enfim, “se cada um encontra na vida exatamente aquilo que traz dentro de si”, é possível que se continuarmos nesse determinismo, poucos avançarão nos caminhos relevantes das buscas de se tornarem seres humanos melhores com possibilidades de ultrapassar seus limites e buscar no outro o que traz dentro de si.

Mas essa é outra questão filosófica... para mais uma lenda.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Perguntas sobre o ENEM

1- Qual será o novo modelo da prova?
Serão 200 questões de múltipla escolha e uma redação. As provas serão aplicadas em dois dias. Entre as áreas abordadas estão linguagens (50 testes e redação), ciências humanas (50 testes), ciências da natureza (50 testes) e matemática (50 testes).

2- Qual será o conteúdo cobrado na prova?
O Ministério da Educação (MEC) informou que cobrará o conteúdo das disciplinas do ensino médio, mas ainda não detalhou o programa. As diretrizes da prova serão elaboradas por um comitê composto pelas universidades federais, Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) e Conselho Nacional de Secretários de Educação.

3- Quando o novo exame será aplicado?Quando saem os resultados?
O calendário previsto para a realização da prova é 3 e 4 de outubro deste ano. O desempenho dos candidatos na parte objetiva (testes) será divulgado em 4 de dezembro e, o resultado final, incluindo a redação, sai em 8 de janeiro de 2010.

4- Como será a inscrição para o novo Enem?
O processo de inscrição será exclusivamente pela internet. Segundo o MEC, a taxa de inscrição para alunos da rede particular é de R$ 35. Estudantes da rede pública ou bolsistas em escola particular estarão isentos da taxa.

5- A Fuvest e a Unicamp seguirão adotando o Enem como bônus?
A nota do Enem continuará sendo usada na nota da primeira fase da Fuvest e poderá representar até 20% do total da nota da primeira fase. Já a Unicamp estuda não considerar a nota do Enem em seu vestibular deste ano.

6- Conforme proposta do MEC, quais universidades federais adotarão o novo Enem como vestibular?
A proposta foi apresentada pelo ministro Fernando Haddad aos reitores das federais no início de abril em Brasília. Os conselhos universitários de cada federal devem avaliar até o fim deste mês se adotam ou não a proposta e, no caso da adoção, quando e como seria aplicada. Cada universidade tem autonomia para decidir. Em reportagem do G1, algumas universidades já se posicionaram sobre a questão.

7- Como seria aplicado o novo Enem pelas universidades federais?
Os reitores das universidades federais e o ministro da Educação definiram quatro formas de adesão das instituições ao novo Enem. Há quatro possibilidades: o Enem como fase única; como primeira fase; como fase única para as vagas ociosas, após o vestibular; ou combinado ao atual vestibular da instituição. Neste último caso, a universidade definirá o percentual da nota do Enem a ser utilizado para a construção de uma média junto com a nota da prova do vestibular.8- O Sistema de Seleção Unificada, proposto pelo MEC, admite a escolha de quantas opções?O vestibulando pode escolher cinco cursos em até cinco instituições de ensino no Sistema de Seleção Unificada, na internet.

9- Após o Enem, o vestibulando pode mudar as opções?Como?
Após receber o resultado da prova, o vestibulando poderá listar até cinco cursos nas universidades de sua preferência (escolha também limitada a cinco). Atualizada diariamente, a nota de corte dos cursos será determinada pela concorrência entre os alunos. Ou seja, se mais alunos com notas altas concorrerem a um determinado curso, a nota de corte será mais alta.No Sistema de Seleção Unificada, disponível na internet, o vestibulando poderá visualizar a nota do último candidato selecionado e comparar com a sua. Desse modo, poderá mudar suas opções quantas vezes quiser até o encerramento do prazo de inscrição.Se o aluno perceber que o curso escolhido como a primeira opção está com a nota de corte superior à sua avaliação no Enem, pode escolher as demais opções da sua lista inicial ou modificar a primeira lista escolhendo novos cursos e novas instituições.

10- Como se dará a seleção dos candidatos? E se houver empate?
Os vestibulandos serão selecionados em apenas uma das opções de curso conforme a nota do novo Enem, a ordem das opções escolhidas na inscrição e o limite de vagas disponíveis. No caso de notas idênticas, o desempate seguirá a seguinte ordem de critérios: maior nota na prova de linguagens, maior nota na prova de matemática e maior idade do candidato.
http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MUL1089718-5604,00-TIRADUVIDAS+G+RESPONDE+A+DEZ+PERGUNTAS+SOBRE+O+NOVO+ENEM.html - acessado em 20/05/09.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Lição de sabedoria



Certo dia, um pai de família rica levou seu filho para viajar pelo interior com o firme propósito
de mostrar o quanto as pessoas podem ser pobres.
Eles passaram um dia e uma noite num sítio de uma família muito pobre.
Quando retornavam da viagem, o pai perguntou:
- Diga filho, como foi viagem?
- Muito boa papai!
- Você viu como as pessoas pobres vivem?
- Sim...
- E o que você aprendeu?
E o filho respondeu:
- Bem, pai, eu vi que nós temos um cachorro em casa; eles têm quatro. Nós temos uma piscina que alcança o meio do jardim; eles têm um riacho que não tem fim. Nós temos uma varanda coberta e iluminada com luz; eles têm as estrelas e a lua. Nosso quintal vai até o portão de entrada; eles têm uma floresta inteira...
Enquanto o pequeno garoto falava, seu pai o olhava estupefato.
E o filho acrescentou:
- Obrigado, pai, por mostrar o quão "pobre" somos nós!

Sábio é aquele que transfere ao outro o que sabe e aprende e assimila
tudo aquilo que se propõe a ensinar.
Na vida, tudo depende da maneira como você encara as coisas, como olha para elas.
A riqueza e a pobreza podem ser vistas de maneiras muito diferentes. Depende de cada um.

Para refletir



“Toda manhã, na África, uma gazela desperta. Ela sabe que deve correr mais rápido que o leão, mais veloz ou será morta e devorada por ele.
Toda manhã na África, um leão desperta. Ele sabe que deve correr mais rápido que a mais lenta das gazelas, ou então ele morrerá de fome.
Não importa se você é um leão ou uma gazela. O importante é quando o sol nascer, que você já esteja correndo”.

Entretanto, nessa correria, você deve ter objetivos, metas ou então, sua correria será inútil.
Lembre-se também de que, em primeiro lugar,VOCÊ é um ser humano. Respeite seus limites.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Dia da Mães - Origem


As mais antigas celebrações do Dia da Mãe remontam às comemora-ções primaveris da Grécia Antiga, em honra de Rhea, mulher de Cronos e Mãe dos Deuses. Em Roma, as festas comemorativas do Dia da Mãe eram dedicadas a Cybele, a Mãe dos Deuses romanos, e as cerimónias em sua homenagem começaram por volta de 250 anos antes do nascimento de Cristo.
Durante o século XVII, a Inglaterra celebrava no 4º Domingo de Quaresma (40 dias antes da Páscoa) um dia chamado “Domingo da Mãe”, que pretendia homenagear todas as mães inglesas. Neste período, a maior parte da classe baixa inglesa trabalhava longe de casa e vivia com os patrões. No Domingo da Mãe, os servos tinham um dia de folga e eram encorajados a regressar a casa e passar esse dia com a sua mãe.
À medida que o Cristianismo se espalhou pela Europa passou a homenagear-se a “Igreja Mãe” – a força espiritual que lhes dava vida e os protegia do mal. Ao longo dos tempos a festa da Igreja foi-se confundindo com a celebração do Domingo da Mãe. As pessoas começaram a homenagear tanto as suas mães como a Igreja.
Nos Estados Unidos, a comemoração de um dia dedicado às mães foi sugerida pela primeira vez em 1872 por Julia Ward Howe e algumas apoiantes, que se uniram contra a crueldade da guerra e lutavam, principalmente, por um dia dedicado à paz.
A maioria das fontes é unânime acerca da ideia da criação de um Dia da Mãe. A ideia partiu de Anna Jarvis, que em 1904, quando a sua mãe morreu, chamou a atenção na igreja de Grafton para um dia especialmente dedicado a todas as mães. Três anos depois, a 10 de Maio de 1907, foi celebrado o primeiro Dia da Mãe, na igreja de Grafton, reunindo praticamente família e amigos. Nessa ocasião, a sra. Jarvis enviou para a igreja 500 cravos brancos, que deviam ser usados por todos, e que simbolizavam as virtudes da maternidade. Ao longo dos anos enviou mais de 10.000 cravos para a igreja de Grafton – encarnados para as mães ainda vivas e brancos para as já desaparecidas – e que são hoje considerados mundialmente com símbolos de pureza, força e resistência das mães.
Segundo Anna Jarvis seria objetivo deste dia tomarmos novas medidas para um pensamento mais activo sobre as nossas mães. Através de palavras, presentes, actos de afeto e de todas as maneiras possíveis deveríamos proporcionar-lhe prazer e trazer felicidade ao seu coração todos os dias, mantendo sempre na lembrança o Dia da Mãe.
Face à aceitação geral, a sra. Jarvis e os seus apoiantes começaram a escrever a pessoas influentes, como ministros, homens de negócios e políticos com o intuito de estabelecer um Dia da Mãe a nível nacional, o que daria às mães o justo estatuto de suporte da família e da nação.
A campanha foi de tal forma bem sucedida que em 1911 era celebrado em praticamente todos os estados. Em 1914, o Presidente Woodrow Wilson declarou oficialmente e a nível nacional o 2º Domingo de Maio como o Dia da Mãe.

www.google.com.br

Beijussss pra Mamy e Papy, meus dois amores.

Perdi a forma, mas não a fôrma. Que confusão!

Nova ortografia - "Fôrma" recupera acento, mas seu uso não é obrigatório
Segundo a grafia antiga, a palavra "forma" não tinha acento, independentemente de sua pronúncia, aberta ou fechada. Com a vigência do novo sistema, passa a ser facultativo o emprego do circunflexo em "fôrma" - obrigatório antes da reforma de 1971, que baniu quase todos os diferenciais.

A recomendação hoje é que esse acento seja usado somente nas situações em que for indispensável para desfazer uma ambiguidade. No verbete "fôrma", do dicionário de Aurélio Buarque, há uma argumentação favorável ao uso desse acento, baseada em textos literários.

O mais conhecido deles, sem dúvida, é o poema "Os Sapos", de Manuel Bandeira, em que se podem ler os seguintes versos: Enfunando os papos, /saem da penumbra, /Aos pulos, os sapos. /A luz os deslumbra.// Em ronco que aterra/ Berra o sapo-boi:/ --"meu pai foi à guerra!"/ --"Não foi!" --"Foi!" --"Não foi!".// O sapo-tanoeiro,/ Parnasiano aguado,/ Diz: -- "Meu cancioneiro/ É bem martelado. // Vede como primo/ Em comer os hiatos!/ Que arte! E nunca rimo/ Os termos cognatos.// O meu verso é bom/ Frumento sem joio./ Faço rimas com/ Consoantes de apoio// Vai por cinquenta anos/ Que lhes dei a norma:/ Reduzi sem danos/ A fôrmas a forma// Clame a saparia/ Em críticas céticas:/ Não há mais p oesia /Mas há artes poéticas..."// (...).

Segundo Aurélio, seria muito difícil compreender o texto sem a distinção entre "fôrma" e "forma". É fato também que, nesse exemplo, a rima ajuda na compreensão, pois a palavra "norma" (de "ó" aberto) só pode rimar com "forma" (de "ó" aberto).

O outro exemplo mencionado é de autoria de Martins Fontes e, já atualizado segundo a nova ortografia, fica assim: "Pela penugem, primeiro,/ E, depois, segundo a norma,/ Pelo gosto, pelo cheiro,/ Pela fôrma, ou pela forma,/ Certas frutas europeias/ Como o pêssego - oh! prazer! -/ Por vezes nos dão ideias/ Que me acanho de dizer". Novamente , a rima de "norma" com "forma" orientaria o leitor. Agora, na vigência do novo sistema ortográfico, num caso como esse, recomenda-se o uso do acento diferencial.

Fique claro, todavia, que "pão de forma", por exemplo, não requer o acento, dado que não há dúvida ou ambiguidade possível nesse caso.

Por Thaís Nicoleti.Dicas de português.
http://educacao.uol.com.br/dicas-portugues/ult2781u870.jhtm

Por que o ENEM mudou?

"Segundo o MEC, o vestibular seleciona os melhores estudantes e cumpre sua função. Mas com a unificação dos vestibulares pelo novo Enem, o candidato terá mais chances de ingressar em uma universidade, pois poderá se candidatar a diversas instituições simultaneamente, com diminuição de custos - como o de taxa de inscrição e de viagens para realizar os exames. Além disso, o ministério pretende dar orientações mais claras para mudanças no ensino médio, a partir do novo Enem.

Não era possível unificar os vestibulares com o Enem da forma antiga?
Segundo o MEC, o novo formato de prova tem mais capacidade de diferenciar as habilidades dos candidatos e de selecionar os ingressantes em uma faculdade. A prova tem questões com níveis de complexidade diferentes e poderá ser comparada ano a ano, já que seguirá um padrão.

O novo Enem terá quantas questões?
Serão 200 questões objetivas com cinco alternativas. Até o ano passado, eram aplicados 63 testes de múltipla escolha.

Haverá redação?
Sim. A redação está mantida no novo Enem, no mesmo modelo dissertativo - como já ocorria nas edições anteriores.

Quando será aplicado o novo Enem?
A prova está prevista para os dias 3 e 4 de outubro. A divulgação das notas nas questões de múltipla escolha ocorrerá em 4 de dezembro. O resultado final, incluindo a redação, sai no dia 8 de janeiro de 2010, diz o MEC.

O conteúdo cobrado vai mudar?
A prova continuará a avaliar habilidades e competências. O ministro Fernando Haddad já afirmou que o conteúdo cobrado deverá se aproximar um pouco do que é exigido nos vestibulares. O Enem passará, então, a exigir mais conteúdo do que nas edições anteriores.

Quais serão as matérias avaliadas?
Serão avaliadas quatro áreas do saber: linguagens, códigos e suas tecnologias (incluindo redação); ciências humanas e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias; e matemática e suas tecnologias. Cada uma das áreas deverá ter cerca de 50 testes.

Como devo me preparar para o novo Enem?
Segundo o MEC, quem está se preparando para o Enem antigo e para os vestibulares não terá problemas na resolução da nova prova.

Vai ser preciso saber fórmulas de física e química?
De acordo com o MEC, a intenção é diminuir e até mesmo acabar com a "decoreba". As questões deverão fornecer as fórmulas necessárias. Isso não significa que a pergunta vai ficar mais fácil! Será necessário ter bom conhecimento das disciplinas e saber, de verdade, utilizar as fórmulas.

Será preciso estudar datas históricas?
Pela proposta, a ideia não é cobrar conhecimento enciclopédico. Ou seja, os testes não deverão conter pegadinhas sobre anos ou dias de determinados fatos históricos. O que será cobrado do candidato é o conhecimento aprofundado da história, da relação entre os fatos e as implicações do conhecimento do passado no presente.

A prova terá atualidades?
Os vestibulares tradicionais e o próprio Enem antigo costumam cobrar atualidades de maneira contextualizada. Ou seja, as atualidades servem como "gancho" para formular um teste ou para o tema da dissertação. Sempre é bom estar informado, para ter facilidade ao elaborar relações entre conteúdos e construir argumentos em um texto.

O exame terá questões de inglês?
Em 2009, a prova não terá perguntas de língua estrangeira. Para 2010 são previstas perguntas de inglês e espanhol. O MEC ainda não definiu se o candidato poderá fazer a escolha entre um ou outro idioma.

Como as faculdades vão utilizar o novo Enem?
O MEC definiu quatro formas de utilização do novo Enem na seleção de estudantes. São elas:
1- usar o Enem como prova única para a seleção de ingresso;
2- substituir apenas a primeira fase do vestibular pelo Enem;
3- combinar a nota do Enem com a nota do vestibular tradicional. Nesta modalidade, a universidade fica livre para decidir um percentual do Enem que será utilizado na média definitiva;
4- usar o Enem como fase única apenas para as vagas ociosas da universidade.

Terei de escrever de acordo com as novas regras ortográficas?
Não. Segundo o decreto que regulamenta o acordo ortográfico, é possível escrever de acordo com a norma antiga até 2012. Os examinadores terão de aceitar as duas grafias.

Posso me candidatar a quantas faculdades com o novo Enem?
Será permitido que o vestibulando escolha até cinco opções de cursos em instituições de todo o país que aderirem à prova. É permitido escolher diferentes cursos em instituições distintas.

Universidades particulares e estaduais poderão adotar o novo Enem?
Sim. A adoção é aberta para as instituições que tiverem interesse. USP (Universidade de São Paulo) e Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) já informaram que não vão trocar seus vestibulares pelo novo Enem de 2009.

Como será a inscrição para os vestibulares?
O MEC vai criar um sistema na internet para a realização das inscrições. Será um sistema semelhante ao que já é usado no Prouni (Programa Universidade para Todos), que concede bolsas de estudo em universidades particulares. O processo todo será realizado pela internet.

Como sei se minha nota no Enem 2009 é suficiente para conquistar uma vaga?
O MEC informa que a nota mínima para ingresso em cada curso será atualizada diariamente, em tempo real. Assim, o candidato poderá saber se tem pontos suficientes para conquistar a vaga. Se não tiver, poderá modificar sua escolha quantas vezes desejar, até que termine o prazo de opção.

Como o ensino médio muda, depois do novo Enem?
É no ensino médio que os interessados em fazer uma faculdade se preparam. Se o processo seletivo de ingresso nas universidades mudar, as escolas terão de ensinar os estudantes. Assim, por conta de uma mudança na avaliação, o MEC pretende que ocorram mudanças no sistema de ensino.

Se o Enem quer pautar o ensino médio, quem já fez colegial terá mais dificuldade para fazer a prova?
Como a prova não exigirá domínio de conteúdos de memorização, mesmo quem já se formou poderá ter um bom desempenho. Mas a avaliação vai exigir capacidade de relacionar fatos, de aplicar conhecimentos das disciplinas e habilidades de interpretação de texto, gráficos e problemas".

http://educacao.uol.com.br/ultnot/2009/05/06/ult1811u293.jhtm -acessado em 08/05/09