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domingo, 27 de dezembro de 2015

Solidão

Lá vem a vida cheia de interrogações
de desperanças  - alguns dizem
outros, cansados do amor
outros, do desamor
outros, quem sabe de quê?
Vá entender?

Ao meu gato gatinha

Querendo um pouco de carinho e das maldades dos homens, te salvei.

Mas, de repente, você se foi meu gato gatinha e o céu desabou chorando águas de verão
na minh´alma.

Daí a chuva molhou minha alma amedrontada porque te perdi.

Será que alguém acolheu você?

 Eu escolhi hora errada para te deixar?
Meu gato gatinha.


domingo, 13 de dezembro de 2015

As flores, as flores
rosas poéticas
de imensas alegrias.

As flores rosas poéticas.
sem rima, nem poesia.

As flores, as flores
quem diria
se findaram
em versos de hipocrisia.


sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Escrevo poesia.
Não. Escrevo linhas poéticas.
Não dessas poesias prontinhas e cheias de rima
pra vencer concursos.
Mas sou poeta.
E escrevo o amor.

Acredito no amor
muito mais que A VIDA SERÁ DESamor.
deixa pra lá.
tudo é só bobagem.
são palavras. escreva as suas. e jogue-as ao vento da poesia.


Às vezes não tenho palavras
Nem por isso deixo de ver
e escrever Poesia na imagem do dia a dia.
Apesar do cansaço da falta de inspiração:
Restam-me a beleza das flores, então.
Às vezes pinto-me nuvem, outras, estrela. 
Às vezes vida e flores, só para te amar.

sábado, 17 de outubro de 2015


Cores do céu, festa do sol.
Cores da noite, festa da Lua.
Há os que dizem que o mundo vai acabar
Festa do vento nas tempestades
Festa dos tornados arrasando
Corações.
Festa do mar
arrasando a solidão
areias invadem a paixão.
Adeus as verdades
Se eu morrer amanhã
Deus me abençoe na entrada do céu.


Meu coração bate feliz quando te vê, sei lá porque.
Mas deve ser por causa desses olhos que me seduzem.
Dessa boca que me sorri e me fala baixinho
coisas que só eu posso ouvir.
Deve ser porque você senta comigo e me diz o que é viver melhor
Deve ser porque você me faz contente desde a manhã
Me enfeita de carinho, me ama como ninguém.
Deve ser porque você me pegou pra valer e me encantou no amor.
Deve ser porque quando o amor acontece, esse "fogo que arde sem
ser ver", é uma melodia que ensina a gente amar
como eu te amo querido.


sexta-feira, 16 de outubro de 2015

A noiva

Crônica

Casou-se no civil.
Espera o religioso .

No civil não brilha a noiva. Muito menos o noivo.
Só a família comparece e assiste a cerimônia com ares pensativos e cara de paisagem.
Claro nem todos da família e raros convidados. Nesse dia todos têm compromisso.

Os noivos meio sem graça, no cartório, olham-se e unem as mãos em  eterno compromisso: as alianças.

Casamento civil é sem graça. Mas te "ferra" para a vida toda.Você aceita?
E você aceita. Assina compromisso. Só anos, tempos, dias, ou nunca (sei lá) mais tarde vai descobrir o significado dessas palavras.
Onde estão seus convidados? Claro, à espera do casamento religioso. Este sim é chic e pomposo. Todos os convidados querem estar lá na igreja. Noiva linda, vestido esplendoroso,  música, madrinhas e padrinhos. Maior elegância. E pouco espírito e sabedoria. A noiva como está linda?Casaram-se. (e foram felizes para sempre,). Ah, e a festa? Vamos a festa!
De repente chega a noite, silenciosa, carente.
Noite quente!
Trovões ao longe.
Incertezas.
A noite Grita.Grita! Olho o céu negro. Meus Deus!
Quanta beleza nessa imensidão de caos.
Os olhos choram, choram!...
Chora muito mais meu coração.
Cai a imensidão de lágrimas do céu.
Raios de loucura povoam os gritos no além. Meu Deus!
Meus Deus, por que tanta judiação?



Basta, basta!

E o céu brilha embelezando a solidão
E o Sol se disfarça de Lua pra enganar novamente meu coração.
Não existe beleza eterna. Mas olhares que eternizam a beleza.

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

A noite me embriaga com seus encantos
Estrelas brilham
A Lua joga seu charme para a escuridão
As luzes da terra abocanham os sonhos
das estrelas e da lua
causando outras escuridões.

terça-feira, 16 de junho de 2015

Alegoria

Os botões tu colheste das flores encantadas
das meninas em flor.
O botão tu colheste da menina em flor.
No jardim das deusas divinas
tu colheste a menina em flor.

O botão tu colheste
Colheste as rosas em flor
Desabrochadas
do botão  que colheste
das rosas em botões.

O botão tu colheste
da rosa da menina em flor
A rosa rubra da menina em flor
tu colheste.
E o jardim ficou mais belo
com a colheita dos botões
das meninas rosas em flor.  

       Marmeleiro, 16.05.15

sexta-feira, 12 de junho de 2015


A noite é assim:
cheia de vinho vermelho - bebidas: mulheres e homens apaixonados: poesia, sonhos e gandaia,
baladas inusitadas. Sexo e fantasia.
A noite  é assim: verdades  ocultas: os que se dizem loucos e insanos agonizam. Mortos e assassinos matam os outros sonhos da noite. Amanhece.
A noite é assim: cheia de pessoas pra lá e prá cá: em busca, talvez, da felicidade: não anoitecem, nem amanhecem, enfim.
A inspiração essa danada despediu-se da minha poesia.
Cansei-me de tanto procurá-la.
Olhei minha alma inquieta e a encontrei
perdida observando-me entre meus livros
e a minha palavra escrita - paixão:









Escrever.
Há quem diga que felicidade é bobagem.
Eu afirmo. Felicidade é a poesia do dia a dia.

Sobre um mar de flores que arde,
está o meu amor dentro desta tarde.

Ao meu amor



Ah, amor, nesse mundo sem fim
não há como esquecer-te,
não há como deixar de lado nossos momentos de asas azuis e melodias fluídas
esquecidos numa gaveta empoeirada
prostados numa caixa decorada.

Ah, amor, como pode nosso amor, tornar-se
momentos encarcerados, aprisionando os sonhos sonhados,  perdidos
levados pelo barco ao vento do mar revolto da ilusão?
que se foi...

Ah, amor-  vês?! foi embora a nossa fascinação,
foi embora o nosso tempo...
Só restou a doce saudade trocada por outros momentos.
Só restou a eternidade porque nela aprendi a amar o amor
nos surtos de tão grande paixão.



Quando o dia se finda
fundem-se Almas cansadas dos murmúrios e borburinhos,
 emaranhados
das verdades e mentiras das Palavras que correm por falta de lucidez.

As mãos férteis da Noite acariciam a febre da quentura do Sol,
que leva embora as confidências estremecidas.
Abre-se majestosa a noite:
dos sonhos, do amor, do sono, do sexo, da languidez,
dos cães à espreita da caça...

As mãos atiram-se pela noite  das Almas
à espera
de novos Espelhos brilhantes para o Dia que amanhece já febril
por debaixo da fina chuva que
c
a
i.

Marmeleiro, 11.06.15