Hora certa!

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terça-feira, 22 de junho de 2010

Língua Portuguesa e Literatura, o que devo estudar para o ENEM?

Estude! Prepare-se! Estude!
Em literatura o que mais se observa são questões relativas ao Modernismo.
Aprenda a ler os principais autores e suas poesias, inclusive, a literatura de Cordel.
Carlos Drummond de Andrade “No meio do Caminho” e outras dele predominou em 2009.
Cecília Meireles, Manuel Bandeira; Olavo Bilac
Mas teve Fernando Pessoa (poeta português);
Pré-modernismo - Augusto dos Anjos;
Romantismo - Canção do Exílio (Gonçalves Dias) e prosa romântica;
Dê um passeio pelo Barroco e Arcadismo.
Abrace o Realismo.
Em 2009 houve uma valorização das diversas escolas literárias e respectivos autores.
Em 2010 não se esqueça de José Saramago, poeta português, falecido recentemente.
Enem 2009:
Confira
http://download.globo.com/vestibular/prova_enem_2dia.pdf
A prova de língua portuguesa apresenta questões objetivas, as quais se referem à compreensão de leitura e interpretação – poesia e prosa, textos verbais e não-verbais.

ENEM 2010

São (180) questões, inclusive, prova de Inglês ou Espanhol, torna-se a cada ano mais disputado, pois além de ingresso para a maioria das Universidades (total ou parcial), servirá como avaliação do Ensino Médio.
Os conhecimentos são os mesmos, mas a dificuldade será maior,prepara-se!

Como me preparar para o ENEM?

OPINIÃO

Profª Marina

Lendo, estudando, lendo!!!

O estudante mais preparado será certamente aquele que busca o conhecimento na leitura.
Em primeiro lugar, não será possível redigir um bom texto que exige argumentação para defender um ponto de vista, sem leitura, inclusive, as demais questões. Sem essa compreensão faltará o entendimento também nas outras disciplinas avaliadas no ENEM.
Estudar os gêneros textuais é o primeiro passo para compreendê-los melhor. “Jornais, revistas, a Internet, os livros e observar o mundo são os maiores aliados nessa jornada”. - Mas, não se contente apenas com o conteúdo que aprendeu na sala de aula -, vá além.
A leitura de jornais e revistas são tarefas diárias. Como tarefa diária será escrever suas impressões sobre os assuntos lidos, trocar ideias com colegas, pais e amigos. Ouvir e escrever. Usar a Internet para aprofundar os conhecimentos. Discutir nos chats as aprendizagens é deveras dar a sua capacidade de aprendizagem novas possibilidades. É necessário colocar em prática sua discursividade tanto na oralidade quanto na escrita. E por que não trocar idéias com seu professor, sua professora através de blogs, MSN, e-mails, etc.
Muitos alunos teimam em acreditar que ocorrerá um “milagre” na 3ª série do Ensino Médio. Tudo o que deixaram de estudar e de ler durante as séries anteriores, serão compensadas no “terceirão”. Lá pelo segundo semestre, quando não antes, adentram os cursinhos em busca do milagre da “multiplicação dos pães”, isto é, o milagre do conhecimento, da aprendizagem para compensar o que deixaram de aprender.
Consta-se, então, desespero por parte dos pais, pois nem todos têm condições financeiras para manter os filhos em cursinhos, por outro lado, os filhos creem que só aprenderão para ser aprovados se frequentarem cursinhos X.
Estabelece-se o embate. Há ganhos e perdas.
E nas atuais discussões, nem cursinhos pré-vestibulares e Pré-ENEM darão conta da aprendizagem, se o aluno não estiver disposto a “meter” a cara nos livros. E nós, professores, é claro, estarmos ao lado deles cumprindo nosso papel – que é ensinar e ensinar bem os conhecimentos científicos.

domingo, 20 de junho de 2010

Viajante por onde andas?

Volta das férias
14 de janeiro de 2010
Praia de Leste
Rodoferroviária
Curitiba - Paraná
Deixei-te "abandonado" no banco azul...uma voltinha esperando alguém te levar,
e quando voltei, você se foi...
Ufa! Que emoção!
Alguém se interessou por você, um livro!
Um livro de conto e poesias - Servir com Arte-2008.
Mas por onde andas agora?



My Way

Já ouviu os vídeos, é claro?!
Os deuses te encantaram assim como me encantaram?
Original e tradução seguem abaixo!

Composição: Claude François / Jacques Revaux / Paul Anka

And now the end is near
And so I face the final curtain
My friend, I'll say it clear
I'll state my case of which I'm certain

I've lived a life that's full
I traveled each and every highway
And more, much more than this
I did it my way

Regrets, I've had a few
But then again, too few to mention
I did what I had to do
And saw it through without exemption

I've planned each charted course
Each careful step along the byway
And more, much more than this
I did it my way

Yes there were times, I'm sure you knew
When I bit off more than I could chew
But through it all when there was doubt
I ate it up and spit it out

I faced it all and I stood tall
And did it my way

I've loved, I've laughed and cried
I've had my fill, my share of losing
And now as tears subside
I find it all so amusing
Certamente se você ouviu o vídeo vai querer a letra e a tradução
Aí estão!

To think I did all that
And may I say, not in a shy way
Oh no, oh no, not me
I did it my way

For what is a man, what has he got?
If not himself, than he has naugth
To say the things he truly feels
And not the words of one who kneels

The record shows, I took the blows
And did it my way

Meu Jeito
Tradução

E agora o fim está próximo
Então eu encaro o desafio final
Meu amigo,
Eu vou falar claro
Eu irei expor meu caso do qual tenho certeza

Eu vivi uma vida que foi cheia
Eu viajei por cada e todas as rodovias
E mais, muito mais que isso
Eu fiz do meu jeito

Arrependimetos, eu tive alguns
Mas então, de novo, tão poucos para mencionar
Eu fiz, o que eu tinha que fazer
E eu vi tudo, sem exceção

Eu planejei cada caminho do mapa
Cada passo, cuidadosamente, no correr do atalho
Oh, mais, muito mais que isso
Eu fiz do meu jeito

Sim, teve horas, que eu tinha certeza
Quando eu mordi mais que eu podia mastigar
Mas, entretanto, quando havia dúvidas
Eu engolia e cuspia fora

Eu encarei tudo e continuei de pé
E fiz do meu jeito

Eu amei, eu ri e chorei
Tive minhas falhas, minha parte de derrotas
E agora como as lágrimas descem
Eu acho tudo tão divertido

Em pensar que eu fiz tudo
E talvez eu diga, não de uma maneira tímida
Oh não, não, não eu
Eu fiz do meu jeito

E pra que serve um homem, o que ele tem ?
Se não ele mesmo, então ele não tem nada
Para dizer as coisas que ele sente de verdade
E não as palavras de alguém que se ajoelha

Os registros mostram, eu recebi as pancadas
E fiz do meu jeito

http://letras.terra.com.br/frank-sinatra/36413/traducao.html
acessado em 18.06.10

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Carlos Drummond de Andrade




Ao
amor antigo

O amor antigo vive de si mesmo,
não de cultivo alheio ou de presença.
Nada exige nem pede. Nada espera,
mas do destino vão nega a sentença.

O amor antigo tem raízes fundas,
feitas de sofrimento e de beleza.
Por aquelas mergulha no infinito,
e por estas suplanta a natureza.

Se em toda parte o tempo desmorona
aquilo que foi grande e deslumbrante,
a antigo amor, porém, nunca fenece
e a cada dia surge mais amante.

Mais ardente, mas pobre de esperança.
Mais triste? Não. Ele venceu a dor,
e resplandece no seu canto obscuro,
tanto mais velho quanto mais amor.






"Além das coisas porque além das coisas estão as palavras".

"Tudo é teu, que enuncias. Toda forma nasce uma segunda vez e torna infinitamente a nascer. O pó das coisas ainda é um nascer em que bailam mésons. E a palavra, um ser esquecido de quem o criou; flutua, reparte-se em signos para incluir-se no semblante do mundo. O nome é bem mais do que nome: o além-da-coisa, coisa livre de coisa, circulando. E a terra, palavra espacial, tatuada de sonhos, cálculos".

(Carlos Drummond de Andrade, Lição de coisas, Origem: A palavra e a terra, V - 1962)

quarta-feira, 16 de junho de 2010

As Fábulas - A Raposa e a Dona Corvo

As Fábulas - O Jovem Pastor e o Lobo

As Fábulas - A Tartaruga e a Lebre

As Fábulas - O Leão e o Rato

A CIGARRA E A FORMIGA

Vamos fabular e confabular pessoal!

Deliciem-se com as fábulas abaixo e os vídeos. Depois pesquisem outras para colocar em prática a proposta de atividades dadas em sala de aula.

" As palavras são importantes, mas o que vale é o exemplo."
Esopo

Sobre La Fontaine
Jean de La Fontaine é francês, nascido em 8 de julho de 1621 e falecido em 13 de abril de 1695. É principalmente conhecido como autor de fábulas, escritas em versos leves e rimados. Além de criar algumas fábulas originais muito conhecidas, representativas do contexto da aristocracia francesa do século XVII, como por exemplo, “O lobo e o cordeiro” e “A cigarra e a formiga”, reescreveu algumas fábulas baseadas em Esopo. Esopo foi outro grande criador de fábulas, que viveu na Grécia como escravo no século V a.C. Embora tivesse uma aparência estranha - consta que era corcunda - possuía o dom da palavra e a habilidade de contar histórias, que retratavam o comportamento humano através de personagens animais. Algumas dessas fábulas de Esopo são conhecidas ainda hoje, como “A raposa e as uvas”, “O leão e o rato”, “A lebre e a tartaruga”, entre outras.

A CIGARRA E A FORMIGA
La Fontaine
Escrita no século XVII

A cigarra, sem pensar
em guardar,
a cantar passou o verão.
Eis que chega o inverno, e então,
sem provisão na despensa,
como saída, ela pensa
em recorrer a uma amiga:
sua vizinha, a formiga,
pedindo a ela, emprestado,
algum grão, qualquer bocado,
até o bom tempo voltar.
"Antes de agosto chegar,
pode estar certa a senhora:
pago com juros, sem mora."
Obsequiosa, certamente,
a formiga não seria.
"Que fizeste até outro dia?"
perguntou à imprevidente.
"Eu cantava, sim, Senhora,
noite e dia, sem tristeza."
"Tu cantavas? Que beleza!
Muito bem: pois dança agora..."
Do livro Fábulas de La Fontaine, 1992.

Reeleituras de José Paulo Paes e Monteiro LObato

SEM BARRA

Enquanto a formiga
Carrega comida
Para o formigueiro,
A cigarra canta,
Canta o dia inteiro.

A formiga é só trabalho.
A cigarra é só cantiga.

Mas sem a cantiga
da cigarra
que distrai da fadiga,
seria uma barra
o trabalho da formiga
(Paes, José Paulo).

A CIGARRA E A FORMIGA (A FORMIGA BOA)

Houve uma jovem cigarra que tinha o costume de chiar ao pé do formigueiro. Só parava quando cansadinha; e seu divertimento era observar as formigas na eterna faina de abastecer as tulhas.
Mas o bom tempo afinal passou e vieram as chuvas, Os animais todos, arrepiados, passavam o dia cochilando nas tocas.
A pobre cigarra, sem abrigo em seu galhinho seco e metida em grandes apuros, deliberou socorrer-se de alguém.
Manquitolando, com uma asa a arrastar, lá se dirigiu para o formigueiro. Bateu – tique, tique, tique...
Aparece uma formiga friorenta, embrulhada num xalinho de paina.
- Que quer? – perguntou, examinando a triste mendiga suja de lama e a tossir.
- Venho em busca de agasalho. O mau tempo não cessa e eu...
A formiga olhou-a de alto a baixo.
- E que fez durante o bom tempo que não construí a sua casa?
A pobre cigarra, toda tremendo, respondeu depois dum acesso de tosse.
V - Eu cantava, bem sabe...
- Ah!... exclamou a formiga recordando-se. Era você então que cantava nessa árvore enquanto nós labutávamos para encher as tulhas?
- Isso mesmo, era eu...
Pois entre, amiguinha! Nunca poderemos esquecer as boas horas que sua cantoria nos proporcionou. Aquele chiado nos distraía e aliviava o trabalho. Dizíamos sempre: que felicidade ter como vizinha tão gentil cantora! Entre, amiga, que aqui terá cama e mesa durante todo o mau tempo.
A cigarra entrou, sarou da tosse e voltou a ser a alegre cantora dos dias de sol.
Do livro Fábulas, Monteiro Lobato, 1994.

Monteiro Lobato
José Paulo Paes
Autores do século XX

E quem foi Esopo?

Um escravo que viveu no século VI a.C, foi o introdutor da fábula na Grécia, na tradição escrita. Muitas fábulas que foram atribuídas a Esopo já haviam sido divulgadas,no Egito, quase mil anos antes de sua época, e na Índia, onde houve inúmeros fabulistas. Algumas foram reproduzidas por autores modernos e pertencem ao fabulário hindu, como o Panchatantra, que atribuem ao sábio Bildpai, o Esopo do orientais.
O Panchatantra é a mais antiga coleção de fábulas indianas conhecida. Originalmente era uma coleção de fábulas com animais em verso e prosa em sânscrito (hindu) e em pali (budista). O texto original em sânscrito, atualmente perdido, que foi provavelmente composto no século III é atribuido a Vishnu Sarma. Entretanto, sendo baseado em tradições orais mais antigas, seus antecedentes entre contadores de histórias provavelmente são tão antigos quanto a origem da língua e dos primeiros agrupamentos sociais do subcontinente de caçadores e pescadores reunidos em torno de fogueiras. É certamente o produto literário da Índia mais traduzido e possui mais de 200 versões em mais de 50 línguas.

Características das fábulas esopianas:

- narrativas, geralmente, curtas, bem-humoradas e relacionadas ao cotidiano;
- encerram em si uma linguagem simples, pois dirigem-se ao povo;
- apresentam-se repetições vocabulares num texto em prosa;
- contêm simples conselhos sobre lealdade, generosidade e as virtudes do trabalho;
- a moral é representada por um pensamento, nem sempre relacionado diretamente à narrativa;
- personagens são, basicamente, animais que apresentam comportamento humano.

E por que "etc."?

O termo "etc." é a abreviatura da expressão latina "et cetera", que significa " e as demais coisas". Por ser uma abreviatura, deve ser sempre escrito com o ponto no final. O vocábulo é normalmente usado no fim de uma série de enumerações, no lugar dos demais elementos que caberiam naquela lista, afirma Thaís Nicoleti de Camargo, consultora de Língua Portuguesa e autora de livros na área.
Aparece em construções da linguagem cotidiana, como no exemplo: " Comprou na feira cenoura, batata inglesa,rabanete etc.".
Nesse caso, o etc. indica o restante dos legumes comprados por alguém.
A considerar o seu sentido original, etimológico, não deve ser empregado para fazer menção a pessoas. Por isso, em referências bibliográficas, quando um livro tem mais de um autor, usa-se, por exemplo, Marina Leonel et alii.
Essa expressão também é latina, mas significa "e outros", sendo, portanto, a mais indicada quando se trata de pessoas. Outra questão interessante e polêmica - a respeito do termo é a necessidade de utilizar vírgula antes de introduzi-lo numa frase. Como se trata de uma abreviatura de et cetera e o et latino equivale à nossa conjunção "e" a vírgula não é necesária. A discussão, no entanto, ainda divide os teóricos e há quem defenda seu uso, geralmente tendo como base a frequência com que tipo de construção aparece na escrita.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Coesão textual

Na correção do seu texto, escrevi que estava faltando coesão?
Então, leia mais explicações sobre esse mecanismo.

Um texto escrito deve apresentar coesão, isto é, as ideias devem estar ligadas umas às outras, formando uma sequência lógica e contínua.
Há vários mecanismos para conectar as partes de um texto.
1. Coesão referencial
Utiliza expressões que retomam ou antecipam nossas ideias:
- onde: indica a noção de "lugar" e pode substituir outras palavras.
Marmeleiro é uma cidade onde há pouca poluição.
No caso, "onde" retoma a palavra cidade.
- cujo: estabelece uma relação de posse entre dois substantivos.
Machado de Assis é um escritor cujas obras lemos com prazer.
- que: pode substituir(e evitar a repetição de) palavras ou de uma oração inteira.
Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil, o que permitiu aos portugueses ampliarem seu império marítimo.
- esse(a), isso: podem unir duas frases, apontando para uma ideia que QUE JÁ FOI mencionada no texto.
O diretor de uma escola tem inúmeras funções a cumprir. Essas responsabilidades, no entanto, podem ser divididas com toda sua equipe.
- este(a), isto: unem duas frases e apontam para uma ideia QUE SERÁ mencionada no texto.
O que me fascina em Machado de Assis é isto: sua ironia.

2. Coesão lexical
Evita a repetição de palavras, e, também, une partes de um texto.
Pode ser feita através de:
- sinônimos:palavras semelhantes que podem ser usadas em diferentes contextos, mas não podem alterar o que o texto quer transmitir.
A Professora X, diretora da escola, afirmou que todos os alunos devem fazer filas para entrar na sala de aula. Segundo a mestra, isso trará mais organização na entrada das aulas.
- hiperônimos: vocábulo de sentido mais genérico em relação ao outro.
João estava na poltrona do teatro à espera da peça começar quando, de repente, no assento ao lado, uma pessoa desmaiou.
- perífrase: substituição de um nome comum ou próprio por um expressão que a caracterize.
O povo lusitano foi bastante satirizado por Gil Vicente.
Utilizou-se a expressão "povo lusitano" para substituir "os portugueses".
O astro rei (Sol; Última flor do Lácio (língua portuguesa); Cidade-Luz (Paris); Cidade Sorriso (Curitiba), Cidade Maravilhosa (Rio de Janeiro).
Esse rodeio de palavras que substituiu um nome comum ou próprio chama-se perífrase.

3. Coesão sequencial
Estabelece relações lógicas entre as ideias do texto. Utiliza-se os chamados conectivos(principalmente preposições e conjunções.
Os principais são:
- consequência( ou conclusão): por isso, logo, portanto, pois, de modo que, assim, então, por conseguinte, em vista disso.
- causa: porque, pois, visto que, já que, dado que, como, uma vez que, porquanto, por, por causa de,em vista de, em visrtude de, devido a, por motivo de, por rezões de.
Ela passou de ano, já que é muito estudiosa.
- oposição: entretanto, mas, porém, no entanto, todavia, contudo.
Chiquita tinha tudo para passar de ano, no entanto, não comparecia às aulas.
Estudou, mas não foi aprovado.
- condição: se, caso, desde que, contanto que.
Você pode acampar, desde que volte no prazo previsto.
Se tiver saudade, volte para casa.
- finalidade: para que, a fim de que, com o objetivo de, com o intuito de.
Com o intuito de conseguir vaga na Universidade, os alunos estudavam durante horas.

Bons estudos! Mas aproveite para ler e pesquisar mais sobre coesão.
E não se esqueça de postar aqui sua aprendizagem.
Estarei de olhoooooo!

sábado, 12 de junho de 2010

Estoy innamorato







SONETO DE FIDELIDADE
Vinícius de Morais
De tudo, meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor ( que tive ) :
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.


Pablo Neruda
Talvez não ser é ser sem que tu sejas,
sem que vás cortando o meio-dia
como uma flor azul, sem que caminhes
mais tarde pela névoa e os ladrilhos,
sem essa luz que levas na mão
que talvez outros não verão dourada,
que talvez ninguém soube que crescia
como a origem rubra da rosa,
sem que sejas, enfim, sem que viesses
brusca, incitante, conhecer minha vida,
aragem de roseira, trigo do vento,
e desde então sou porque tu é,
e desde então é, sou e somos
e por amor serei, serás, seremos
.

Um pouco da história

O Dia dos Namorados é uma data comemorativa, não oficial, destinada aos casais de namorados, pretendentes e apaixonados. É tradição a troca de presentes, bombons e cartões com mensagens de amor entre namorados ou pessoas que se amam. Aqui no Brasil, esta data é comemorada em 12 de junho. Em outros países, como nos Estados Unidos, por exemplo, a comemoração ocorre em 14 de fevereiro (Dia de São Valentim – Valentine’s Day).
História da data (14 de fevereiro) - Origem do Dia de São Valentim

A comemoração desta data remonta o Império Romano. Um bispo da Igreja Católica, São Valentim, foi proibido de realizar casamentos pelo imperador romano Claudius II. Porém, o bispo desrespeitou a ordem imperial e continuou com as celebrações de matrimônio, porém de forma secreta. Foi preso pelos soldados e condenado à morte. Enquanto estava na prisão, recebeu vários bilhetes e cartões, de jovens apaixonados, valorizando o amor, a paixão e o casamento. O bispo Valentim foi decapitado em 14 de fevereiro do ano 270.

Em sua homenagem, esta data passou a ser destinada aos casais de namorados e ao amor. A comemoração passou a ser realizada todo 14 de junho, principalmente, na Europa e, posteriormente (século XVII), nos Estados Unidos.

História do Dia dos Namorados no Brasil (12 de junho)

No Brasil, a data apresenta uma história bem diferente, pois está relacionada ao frei português Fernando de Bulhões (Santo Antônio). Em suas pregações religiosas, o frei sempre destacava a importância do amor e do casamento. Em função de suas mensagens, depois de ser canonizado, ganhou a fama de “santo casamenteiro”.

Portanto, em nosso país foi escolhida a data de 12 de junho por ser véspera do dia de Santo Antônio (13 de junho). Assim como em diversos países do mundo, aqui também é tradição a troca de presentes e cartões entre os casais de namorados.

www.suapesquisa.com

quinta-feira, 10 de junho de 2010

http://www.dominiopublico.gov.br

Aprendam muito nesse espaço.

Bullying na escola

Olá, Olá! queridos alunos!

Nossa proposta em sala de aula é discutir temas polêmicos!

E botar as ideias pra todos lerem, pois, afinal,de que vale escrever só pra profe ler e dar nota, né?
O Bullying é um dos temas do terceirão matutino e segundões e quem mais quiser...
Para começar a primeira tarefa é minha!

Bullying, o que fazer na escola?

As relações interpessoais entre as pessoas se tornam mais difíceis. Estudiosos afirmam que cada vez mais a falta de valores contribuem para que as pessoas se tornem indiferentes ou agressivas. Alguns usam sua indiferença e agresssividade para tornar a vida do outro um tormento. E escolhem suas vítimas para exercer o domínio sobre elas maltratando-as e ridicularizando-as perante os colegas - como acontece nas escolas.
Na escola podemos observar um número maior de pessoas diferentes, isto é, a diversidade está presente de diversas maneiras - seja na cor, na opção sexual, no porte físico, nas deficiências, na forma de pensar e agir, etc.
Por conta disso, "As formas de Bullying mais comuns em ambientes escolares são: agressões físicas e verbais; ameaças; brigas; chantagens; apelidos; trotes; roubo; racismo; xenofobias - aversão a tudo aquilo que vem de outras culturas e nacionalidades - intimidações; piadinhas; assédios; xingamentos; alienações; abusos; discriminaçõese várias outras formas de se ridicularizar uma pessoa".
Na escola não são apenas os alunos as vítimas, mas professores e toda a equipe escolar sofre com as maldades, pois além de os agredir física e verbalmente utilizam meios como a internet para ridicularizá-los, em sites.
Assim como os alunos, professores também muitas vezes fecham os olhos para as agressões que sofrem principalmente, as verbais. É comum o risinho debochado, os apelidos, o xingamento, as intimidações "tipo" - "eu sei onde você mora", " conheço seus filhos", os riscos no carro, a indiferença e a reclamação criando atrito porque se acham no direito de reclamar de notas quando pouco compareceram às aulas.
Mas para tudo isso há leis. Atualmente podemos processar àqueles que praticam Bylling contra nossa pessoa, os quais poderão pagar diversos tipos de penas.
No momento que o Bullyng é praticado, independente de quem o pratica, gera situações de violência que pode atingir toda a sociedade.
É necessário, portanto, que todos os envolvidos no processo educacional elaborem planos de ação em que valores como a cidadania, o respeito, o amor, a valorização do outro, o companheirismo sejam abordados na escola e nas famílias. Ambos são responsáveis para que se extinga o Bylling nas escolas e na sociedade.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Dia Mundial do Meio Ambiente




Data: 05 de junho
Como surgiu?

Entre os dias 5 e 12 de junho de 1972, foi realizada em Estocolmo, a capital da Suécia, a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente. A partir dessa data, o dia 5 de junho foi declarado Dia Mundial do Meio Ambiente.
Os participantes da conferência assinaram documentos que deveriam obrigar os governos de todos os países a tomar medidas para impedir a poluição do solo, das águas e do ar. Eles também queriam que as pessoas tomassem consciência da necessidade de proteger o meio ambiente.
A conferência de 1992 foi realizada na cidade do Rio Janeiro e a de 2002 foi realizada na África do Sul..

E NA ESCOLA O QUE VOCÊ PODE ENSINAR AOS ALUNOS?

Primeiramente os alunos devem aprender a respeitar e cuidar do ambiente próximo a eles.
De nada adianta pregar que devem "salvar o planeta", se não entendem que pequenos atos de desperdícios prejudicam o "meio ambiente onde vivem", inclusive, na escola: tomar água e deixar a torneira aberta, desperdiçar folhas de caderno para bilhetinhos, jogar bolinhas nos colegas, fazer bolas para jogar "futebol" na hora do recreio,etc.; jogar papel de balas, chicletes, salgadinhos pelo pátio e arredores da escola. Não apagar a luz e desligar os ventiladores quando saem da sala de aula; na hora da merenda, desperdiçar o alimento deixando sobras nos vasilhames...
A educação para o respeito ao meio ambiente não começa na reciclagem e separação do lixo, apenas. Separar o lixo e reciclar já está institucionalizado. Uns fazem, outros, ainda, parcialmente. Mas os programas governamentais fazem sua parte.
O que preocupa na questão ambiental - lixeiras e lixeiras povoam os lugares por onde transitam as pessoas, mas elas jogam o lixo por onde passam; uns acreditam que rios e córregos são lixeiras, outros, que as forças da natureza ainda são castigo de Deus.
Enquanto isso,o caos se estabelece.
SERÁ que não temos salvação?
SERÁ que estamos falhando na educação de crianças e jovens?

terça-feira, 1 de junho de 2010

Poema de Mário de Andrade

Quando morrer quero ficar

Quando eu morrer quero ficar,
Não contem aos meus inimigos,
Sepultado em minha cidade,
Saudade.
Meus pés enterrem na rua Aurora,
No Paissandu deixem meu sexo,
Na Lopes Chaves a cabeça
Esqueçam.
No Pátio do Colégio afundem
O meu coração paulistano:
Um coração vivo e um defunto
Bem juntos.
Escondam no Correio o ouvido
Direito, o esquerdo nos Telégrafos,
Quero saber da vida alheia,
Sereia.
O nariz guardem nos rosais,
A língua no alto do Ipiranga
Para cantar a liberdade.
Saudade...
Os olhos lá no Jaraguá
Assistirão ao que há de vir,
O joelho na Universidade,
Saudade...
As mãos atirem por aí,
Que desvivam como viveram,
As tripas atirem pro Diabo,
Que o espírito será de Deus.
Adeus.

Mario de Andrade nasceu em São Paulo e construiu praticamente toda a sua vida na metrópole.
O escritor Mario Raul de Morais Andrade foi considerado unanimidade nacional e reconhecido por críticos como o mais importante intelectual brasileiro do século XX.
Mario de Andrade liderou o movimento modernista no Brasil e produziu um grande impacto na renovação literária e artística do país, participando ativamente da Semana de Arte Moderna de 22
25 de fevereiro de 2010 marcou 65 anos sem Mário de Andrade.

Retalhos do Modernismo - acessado 1º/06/10
Luis Almeida