Hora certa!

00:00:00

sexta-feira, 9 de novembro de 2012


O jardim silencioso

Gosto de saber
que a vida está lá fora
nos pássaros,
nas flores,
nas folhas das árvores do meu quintal
no céu
nas estrelas
no horizonte que da brilho à  vida
que me ensina a amar nessa viagem.
Gosto de saber que
na terra molhada
do meu jardim
crescem rosas e jasmins
romãs e dálias
hortências e camélias
beijos e espinhos de Cristo...
insetos e minhocas
saudando a vida.
Ah! como sou feliz
nas terras do meu jardim
enquanto sonho presa nesse quarto
abaixo do solo vermelho desse imenso mundo silencioso e aconchegante
que é meu jardim.

Filosofando Sobre a Vida em 1ª Pessoa

Passagem que vai
Passagem que vem
É a vida da gente
numa eterna viagem.
Às vezes, as andanças são interrompidas
num momento qualquer.
E nesse instante paro para refletir
sobre o sentido da vida.
E quanto mais penso, menos entendendo
esse sopro que me ensina certas verdades
caladas
no coração.
Há dias que vago entre o “ser ou não ser”,
embora seja exatamente a questão:- o aprendizado da vida,
- esta passagem que vai e vem.
As longas horas, algumas, inevitavelmente,
Mortas, me atordoam
perpassam pelo curso Incerto...
Perdido,
ora porque não aprendi a viver,
ora porque vivi demais,
Atropeladamente,
ou, porque, de repente, não vivi o que deveria aprender.
Mas meu Pequeno Príncipe me ensinou que
“Tudo vale a pena, se a alma não é pequena”.
De certa forma, se a alma não é pequena
é possível, filosoficamente,
que tudo na vida tem sentido para existir,
Inclusive a minha alma e vida.
Se a existência entre o nascer e o quedar do sol poente
de nossas vidas, dá-se  estritamente entre o real e o imaginário –
- na minha forma de conceber a Poesia da vida.
Quero entre um, mas e outro, amar e muito viver,
pois o fim desse processo – é a aprendizagem
nesta passagem que vai e vem
e nela está minha alma e porque existo.