"Apesar dos nossos defeitos, precisamos enxergar que somo pérolas únicas no teatro da vida e entender que não existem pessoas de sucesso e pessoas fracassadas. O que existem são pessoas que lutam pelos sonhos ou desistem deles".
Beijos no coração aos alunos da 3ª A e B-Ensino Médio; 9º ano-Ensino Fundamental(turno Matutino) e Sala de Apoio(9º ano), turno vespertino.
Espero desenvolver um ótimo trabalho em Língua Portuguesa com vocês.
Quem sou eu
- Marina
- Marmeleiro, Sudoeste do Paraná, Brazil
- Profª de Língua Portuguesa e Pedagoga no Colégio Estadual de Marmeleiro onde construí parte da minha história. E porque sou alma de espírito livre que caminha nesse mundo em busca da essência que me apraz a liberdade, amo e escrevo poesias porque: Às vezes pinto-me nuvem, outras, estrela. Às vezes vida e flores Só pra te amar. Amo e adoro amar o amor. Sou mulher. Sou paixão. Sou Poesia. Sou poeta da poesia. E sou professora.
Hora certa!
00:00:00
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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Vamos fabular e confabular pessoal!
Deliciem-se com as fábulas abaixo e os vídeos. Depois pesquisem outras para colocar em prática a proposta de atividades dadas em sala de aula.
" As palavras são importantes, mas o que vale é o exemplo."
Esopo
Sobre La Fontaine
Jean de La Fontaine é francês, nascido em 8 de julho de 1621 e falecido em 13 de abril de 1695. É principalmente conhecido como autor de fábulas, escritas em versos leves e rimados. Além de criar algumas fábulas originais muito conhecidas, representativas do contexto da aristocracia francesa do século XVII, como por exemplo, “O lobo e o cordeiro” e “A cigarra e a formiga”, reescreveu algumas fábulas baseadas em Esopo. Esopo foi outro grande criador de fábulas, que viveu na Grécia como escravo no século V a.C. Embora tivesse uma aparência estranha - consta que era corcunda - possuía o dom da palavra e a habilidade de contar histórias, que retratavam o comportamento humano através de personagens animais. Algumas dessas fábulas de Esopo são conhecidas ainda hoje, como “A raposa e as uvas”, “O leão e o rato”, “A lebre e a tartaruga”, entre outras.
A CIGARRA E A FORMIGA
La Fontaine
Escrita no século XVII
A cigarra, sem pensar
em guardar,
a cantar passou o verão.
Eis que chega o inverno, e então,
sem provisão na despensa,
como saída, ela pensa
em recorrer a uma amiga:
sua vizinha, a formiga,
pedindo a ela, emprestado,
algum grão, qualquer bocado,
até o bom tempo voltar.
"Antes de agosto chegar,
pode estar certa a senhora:
pago com juros, sem mora."
Obsequiosa, certamente,
a formiga não seria.
"Que fizeste até outro dia?"
perguntou à imprevidente.
"Eu cantava, sim, Senhora,
noite e dia, sem tristeza."
"Tu cantavas? Que beleza!
Muito bem: pois dança agora..."
Do livro Fábulas de La Fontaine, 1992.
Reeleituras de José Paulo Paes e Monteiro LObato
SEM BARRA
Enquanto a formiga
Carrega comida
Para o formigueiro,
A cigarra canta,
Canta o dia inteiro.
A formiga é só trabalho.
A cigarra é só cantiga.
Mas sem a cantiga
da cigarra
que distrai da fadiga,
seria uma barra
o trabalho da formiga
(Paes, José Paulo).
A CIGARRA E A FORMIGA (A FORMIGA BOA)
Houve uma jovem cigarra que tinha o costume de chiar ao pé do formigueiro. Só parava quando cansadinha; e seu divertimento era observar as formigas na eterna faina de abastecer as tulhas.
Mas o bom tempo afinal passou e vieram as chuvas, Os animais todos, arrepiados, passavam o dia cochilando nas tocas.
A pobre cigarra, sem abrigo em seu galhinho seco e metida em grandes apuros, deliberou socorrer-se de alguém.
Manquitolando, com uma asa a arrastar, lá se dirigiu para o formigueiro. Bateu – tique, tique, tique...
Aparece uma formiga friorenta, embrulhada num xalinho de paina.
- Que quer? – perguntou, examinando a triste mendiga suja de lama e a tossir.
- Venho em busca de agasalho. O mau tempo não cessa e eu...
A formiga olhou-a de alto a baixo.
- E que fez durante o bom tempo que não construí a sua casa?
A pobre cigarra, toda tremendo, respondeu depois dum acesso de tosse.
V - Eu cantava, bem sabe...
- Ah!... exclamou a formiga recordando-se. Era você então que cantava nessa árvore enquanto nós labutávamos para encher as tulhas?
- Isso mesmo, era eu...
Pois entre, amiguinha! Nunca poderemos esquecer as boas horas que sua cantoria nos proporcionou. Aquele chiado nos distraía e aliviava o trabalho. Dizíamos sempre: que felicidade ter como vizinha tão gentil cantora! Entre, amiga, que aqui terá cama e mesa durante todo o mau tempo.
A cigarra entrou, sarou da tosse e voltou a ser a alegre cantora dos dias de sol.
Do livro Fábulas, Monteiro Lobato, 1994.
Monteiro Lobato
José Paulo Paes
Autores do século XX
E quem foi Esopo?
Um escravo que viveu no século VI a.C, foi o introdutor da fábula na Grécia, na tradição escrita. Muitas fábulas que foram atribuídas a Esopo já haviam sido divulgadas,no Egito, quase mil anos antes de sua época, e na Índia, onde houve inúmeros fabulistas. Algumas foram reproduzidas por autores modernos e pertencem ao fabulário hindu, como o Panchatantra, que atribuem ao sábio Bildpai, o Esopo do orientais.
O Panchatantra é a mais antiga coleção de fábulas indianas conhecida. Originalmente era uma coleção de fábulas com animais em verso e prosa em sânscrito (hindu) e em pali (budista). O texto original em sânscrito, atualmente perdido, que foi provavelmente composto no século III é atribuido a Vishnu Sarma. Entretanto, sendo baseado em tradições orais mais antigas, seus antecedentes entre contadores de histórias provavelmente são tão antigos quanto a origem da língua e dos primeiros agrupamentos sociais do subcontinente de caçadores e pescadores reunidos em torno de fogueiras. É certamente o produto literário da Índia mais traduzido e possui mais de 200 versões em mais de 50 línguas.
Características das fábulas esopianas:
- narrativas, geralmente, curtas, bem-humoradas e relacionadas ao cotidiano;
- encerram em si uma linguagem simples, pois dirigem-se ao povo;
- apresentam-se repetições vocabulares num texto em prosa;
- contêm simples conselhos sobre lealdade, generosidade e as virtudes do trabalho;
- a moral é representada por um pensamento, nem sempre relacionado diretamente à narrativa;
- personagens são, basicamente, animais que apresentam comportamento humano.
" As palavras são importantes, mas o que vale é o exemplo."
Esopo
Sobre La Fontaine
Jean de La Fontaine é francês, nascido em 8 de julho de 1621 e falecido em 13 de abril de 1695. É principalmente conhecido como autor de fábulas, escritas em versos leves e rimados. Além de criar algumas fábulas originais muito conhecidas, representativas do contexto da aristocracia francesa do século XVII, como por exemplo, “O lobo e o cordeiro” e “A cigarra e a formiga”, reescreveu algumas fábulas baseadas em Esopo. Esopo foi outro grande criador de fábulas, que viveu na Grécia como escravo no século V a.C. Embora tivesse uma aparência estranha - consta que era corcunda - possuía o dom da palavra e a habilidade de contar histórias, que retratavam o comportamento humano através de personagens animais. Algumas dessas fábulas de Esopo são conhecidas ainda hoje, como “A raposa e as uvas”, “O leão e o rato”, “A lebre e a tartaruga”, entre outras.
A CIGARRA E A FORMIGA
La Fontaine
Escrita no século XVII
A cigarra, sem pensar
em guardar,
a cantar passou o verão.
Eis que chega o inverno, e então,
sem provisão na despensa,
como saída, ela pensa
em recorrer a uma amiga:
sua vizinha, a formiga,
pedindo a ela, emprestado,
algum grão, qualquer bocado,
até o bom tempo voltar.
"Antes de agosto chegar,
pode estar certa a senhora:
pago com juros, sem mora."
Obsequiosa, certamente,
a formiga não seria.
"Que fizeste até outro dia?"
perguntou à imprevidente.
"Eu cantava, sim, Senhora,
noite e dia, sem tristeza."
"Tu cantavas? Que beleza!
Muito bem: pois dança agora..."
Do livro Fábulas de La Fontaine, 1992.
Reeleituras de José Paulo Paes e Monteiro LObato
SEM BARRA
Enquanto a formiga
Carrega comida
Para o formigueiro,
A cigarra canta,
Canta o dia inteiro.
A formiga é só trabalho.
A cigarra é só cantiga.
Mas sem a cantiga
da cigarra
que distrai da fadiga,
seria uma barra
o trabalho da formiga
(Paes, José Paulo).
A CIGARRA E A FORMIGA (A FORMIGA BOA)
Houve uma jovem cigarra que tinha o costume de chiar ao pé do formigueiro. Só parava quando cansadinha; e seu divertimento era observar as formigas na eterna faina de abastecer as tulhas.
Mas o bom tempo afinal passou e vieram as chuvas, Os animais todos, arrepiados, passavam o dia cochilando nas tocas.
A pobre cigarra, sem abrigo em seu galhinho seco e metida em grandes apuros, deliberou socorrer-se de alguém.
Manquitolando, com uma asa a arrastar, lá se dirigiu para o formigueiro. Bateu – tique, tique, tique...
Aparece uma formiga friorenta, embrulhada num xalinho de paina.
- Que quer? – perguntou, examinando a triste mendiga suja de lama e a tossir.
- Venho em busca de agasalho. O mau tempo não cessa e eu...
A formiga olhou-a de alto a baixo.
- E que fez durante o bom tempo que não construí a sua casa?
A pobre cigarra, toda tremendo, respondeu depois dum acesso de tosse.
V - Eu cantava, bem sabe...
- Ah!... exclamou a formiga recordando-se. Era você então que cantava nessa árvore enquanto nós labutávamos para encher as tulhas?
- Isso mesmo, era eu...
Pois entre, amiguinha! Nunca poderemos esquecer as boas horas que sua cantoria nos proporcionou. Aquele chiado nos distraía e aliviava o trabalho. Dizíamos sempre: que felicidade ter como vizinha tão gentil cantora! Entre, amiga, que aqui terá cama e mesa durante todo o mau tempo.
A cigarra entrou, sarou da tosse e voltou a ser a alegre cantora dos dias de sol.
Do livro Fábulas, Monteiro Lobato, 1994.
Monteiro Lobato
José Paulo Paes
Autores do século XX
E quem foi Esopo?
Um escravo que viveu no século VI a.C, foi o introdutor da fábula na Grécia, na tradição escrita. Muitas fábulas que foram atribuídas a Esopo já haviam sido divulgadas,no Egito, quase mil anos antes de sua época, e na Índia, onde houve inúmeros fabulistas. Algumas foram reproduzidas por autores modernos e pertencem ao fabulário hindu, como o Panchatantra, que atribuem ao sábio Bildpai, o Esopo do orientais.
O Panchatantra é a mais antiga coleção de fábulas indianas conhecida. Originalmente era uma coleção de fábulas com animais em verso e prosa em sânscrito (hindu) e em pali (budista). O texto original em sânscrito, atualmente perdido, que foi provavelmente composto no século III é atribuido a Vishnu Sarma. Entretanto, sendo baseado em tradições orais mais antigas, seus antecedentes entre contadores de histórias provavelmente são tão antigos quanto a origem da língua e dos primeiros agrupamentos sociais do subcontinente de caçadores e pescadores reunidos em torno de fogueiras. É certamente o produto literário da Índia mais traduzido e possui mais de 200 versões em mais de 50 línguas.
Características das fábulas esopianas:
- narrativas, geralmente, curtas, bem-humoradas e relacionadas ao cotidiano;
- encerram em si uma linguagem simples, pois dirigem-se ao povo;
- apresentam-se repetições vocabulares num texto em prosa;
- contêm simples conselhos sobre lealdade, generosidade e as virtudes do trabalho;
- a moral é representada por um pensamento, nem sempre relacionado diretamente à narrativa;
- personagens são, basicamente, animais que apresentam comportamento humano.
E por que "etc."?
O termo "etc." é a abreviatura da expressão latina "et cetera", que significa " e as demais coisas". Por ser uma abreviatura, deve ser sempre escrito com o ponto no final. O vocábulo é normalmente usado no fim de uma série de enumerações, no lugar dos demais elementos que caberiam naquela lista, afirma Thaís Nicoleti de Camargo, consultora de Língua Portuguesa e autora de livros na área.
Aparece em construções da linguagem cotidiana, como no exemplo: " Comprou na feira cenoura, batata inglesa,rabanete etc.".
Nesse caso, o etc. indica o restante dos legumes comprados por alguém.
A considerar o seu sentido original, etimológico, não deve ser empregado para fazer menção a pessoas. Por isso, em referências bibliográficas, quando um livro tem mais de um autor, usa-se, por exemplo, Marina Leonel et alii.
Essa expressão também é latina, mas significa "e outros", sendo, portanto, a mais indicada quando se trata de pessoas. Outra questão interessante e polêmica - a respeito do termo é a necessidade de utilizar vírgula antes de introduzi-lo numa frase. Como se trata de uma abreviatura de et cetera e o et latino equivale à nossa conjunção "e" a vírgula não é necesária. A discussão, no entanto, ainda divide os teóricos e há quem defenda seu uso, geralmente tendo como base a frequência com que tipo de construção aparece na escrita.
Aparece em construções da linguagem cotidiana, como no exemplo: " Comprou na feira cenoura, batata inglesa,rabanete etc.".
Nesse caso, o etc. indica o restante dos legumes comprados por alguém.
A considerar o seu sentido original, etimológico, não deve ser empregado para fazer menção a pessoas. Por isso, em referências bibliográficas, quando um livro tem mais de um autor, usa-se, por exemplo, Marina Leonel et alii.
Essa expressão também é latina, mas significa "e outros", sendo, portanto, a mais indicada quando se trata de pessoas. Outra questão interessante e polêmica - a respeito do termo é a necessidade de utilizar vírgula antes de introduzi-lo numa frase. Como se trata de uma abreviatura de et cetera e o et latino equivale à nossa conjunção "e" a vírgula não é necesária. A discussão, no entanto, ainda divide os teóricos e há quem defenda seu uso, geralmente tendo como base a frequência com que tipo de construção aparece na escrita.
domingo, 1 de março de 2009
Atualize-se! Acordo Ortográfico.
Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa
Por: Marília Mendes
Alfabeto
Nova Regra Regra Antiga Como Será
O alfabeto é agora formado por 26
letras
O "k", "w" e "y" não eram
consideradas letras do nosso alfabeto.
Essas letras serão usadas em siglas,
símbolos, nomes próprios, palavras
estrangeiras e seus derivados.
Exemplos: km, watt, Byron,
byroniano
Trema
Nova Regra Regra Antiga Como Será
Não existe mais o trema em língua
portuguesa. Apenas em casos de
nomes próprios e seus derivados,
por exemplo: Müller, mülleriano
agüentar, conseqüência, cinqüenta,
qüinqüênio, frqüência, freqüente,
eloqüência, eloqüente, argüição,
delinqüir, pingüim, tranqüilo, lingüiça
aguentar, consequência, cinquenta,
quinquênio, frequência, frequente,
eloquência, eloquente, arguição,
delinquir, pinguim, tranquilo, linguiça.
Acentuação
Nova Regra Regra Antiga Como Será
Ditongos abertos (ei, oi) não são
mais acentuados em palavras
paroxítonas
assembléia, platéia, idéia, colméia,
boléia, panacéia, Coréia, hebréia,
bóia, paranóia, jibóia, apóio, heróico,
paranóico
assembleia, plateia, ideia, colmeia,
boleia, panaceia, Coreia, hebreia,
boia, paranoia, jiboia, apoio, heroico,
paranoico
obs: nos ditongos abertos de palavras oxítonas e monossílabas o acento continua: herói, constrói, dói, anéis,
papéis.
obs2: o acento no ditongo aberto "eu" continua: chapéu, véu, céu, ilhéu.
Nova Regra Regra Antiga Como Será
O hiato "oo" não é mais acentuado enjôo, vôo, corôo, perdôo, côo, môo,
abençôo, povôo
enjoo, voo, coroo, perdoo, coo, moo,
abençoo, povoo
O hiato "ee" não é mais acentuado crêem, dêem, lêem, vêem, descrêem,
relêem, revêem
creem, deem, leem, veem,
descreem, releem, reveem
Nova Regra Regra Antiga Como Será
Não existe mais o acento
diferencial em palavras
homógrafas
pára (verbo), péla (substantivo e
verbo), pêlo (substantivo), pêra
(substantivo), péra
(substantivo), pólo (substantivo)
para (verbo), pela (substantivo e
verbo), pelo (substantivo), pera
(substantivo), pera (substantivo), polo
(substantivo)
Obs: o acento diferencial ainda permanece no verbo "poder" (3ª pessoa do Pretérito Perfeito do Indicativo -
"pôde") e no verbo "pôr" para diferenciar da preposição "por"
Nova Regra Regra Antiga Como Será
Não se acentua mais a letra "u"
nas formas verbais rizotônicas,
quando precedido de "g" ou "q" e
antes de "e" ou "i" (gue, que, gui,
qui)
argúi, apazigúe, averigúe, enxagúe,
enxagúemos, obliqúe
argui, apazigue,averigue, enxague,
ensaguemos, oblique
Não se acentua mais "i" e "u"
tônicos em paroxítonas quando
precedidos de ditongo
baiúca, boiúna, cheiínho, saiínha,
feiúra, feiúme
baiuca, boiuna, cheiinho, saiinha,
feiura, feiume
Hífen
Nova Regra Regra Antiga Como Será
O hífen não é mais utilizado em
palavras formadas de prefixos (ou
falsos prefixos) terminados em
vogal + palavras iniciadas por "r"
ou "s", sendo que essas devem
ser dobradas
ante-sala, ante-sacristia, auto-retrato,
anti-social, anti-rugas, arquiromântico,
arqui-rivalidae, autoregulamentação,
auto-sugestão,
contra-senso, contra-regra, contrasenha,
extra-regimento, extra-sístole,
extra-seco, infra-som, ultra-sonografia,
semi-real, semi-sintético, supra-renal,
supra-sensível
antessala, antessacristia,
autorretrato, antissocial, antirrugas,
arquirromântico, arquirrivalidade,
autorregulamentação, contrassenha,
extrarregimento, extrassístole,
extrasseco, infrassom, inrarrenal,
ultrarromântico, ultrassonografia,
suprarrenal, suprassensível
obs: em prefixos terminados por "r", permanece o hífen se a palavra seguinte for iniciada pela mesma letra:
hiper-realista, hiper-requintado, hiper-requisitado, inter-racial, inter-regional, inter-relação, super-racional, superrealista,
super-resistente etc.
Nova Regra Regra Antiga Como Será
O hífen não é mais utilizado em
palavras formadas de prefixos (ou
falsos prefixos) terminados em
vogal + palavras iniciadas por
outra vogal
auto-afirmação, auto-ajuda, autoaprendizagem,
auto-escola, autoestrada,
auto-instrução, contraexemplo,
contra-indicação, contraordem,
extra-escolar, extra-oficial,
infra-estrutura, intra-ocular, intrauterino,
neo-expressionista, neoimperialista,
semi-aberto, semi-árido,
semi-automático, semi-embriagado,
semi-obscuridade, supra-ocular, ultraelevado
autoafirmação, autoajuda,
autoaprendizabem, autoescola,
autoestrada, autoinstrução,
contraexemplo, contraindicação,
contraordem, extraescolar,
extraoficial, infraestrutura, intraocular,
intrauterino, neoexpressionista,
neoimperialista, semiaberto,
semiautomático, semiárido,
semiembriagado, semiobscuridade,
supraocular, ultraelevado.
Obs: esta nova regra vai uniformizar algumas exceções já existentes antes: antiaéreo, antiamericano,
socioeconômico etc.
Obs2: esta regra não se encaixa quando a palavra seguinte iniciar por "h": anti-herói, anti-higiênico, extrahumano,
semi-herbáceo etc.
Nova Regra Regra Antiga Como Será
Agora utiliza-se hífen quando a
palavra é formada por um prefixo
(ou falso prefixo) terminado em
vogal + palavra iniciada pela
mesma vogal.
antiibérico, antiinflamatório,
antiinflacionário, antiimperialista,
arquiinimigo, arquiirmandade,
microondas, microônibus,
microorgânico
anti-ibérico, anti-inflamatório, antiinflacionário,
anti-imperialista, arquiinimigo,
arqui-irmandade, microondas,
micro-ônibus, micro-orgânico
obs: esta regra foi alterada por conta da regra anterior: prefixo termina com vogal + palavra inicia com vogal
diferente = não tem hífen; prefixo termina com vogal + palavra inicia com mesma vogal = com hífen
obs2: uma exceção é o prefixo "co". Mesmo se a outra palavra inicia-se com a vogal "o", NÃO utliza-se hífen.
Nova Regra Regra Antiga Como Será
Não usamos mais hífen em
compostos que, pelo uso, perdeuse
a noção de composição
manda-chuva, pára-quedas, páraquedista,
pára-lama, pára-brisa, párachoque,
pára-vento
mandachuva, paraquedas,
paraquedista, paralama, parabrisa,
pára-choque, paravento
Obs: o uso do hífen permanece em palavras compostas que não contêm elemento de ligação e constiui
unidade sintagmática e semântica, mantendo o acento próprio, bem como naquelas que designam espécies
botânicas e zoológicas: ano-luz, azul-escuro, médico-cirurgião, conta-gotas, guarda-chuva, segunda-feira,
tenente-coronel, beija-flor, couve-flor, erva-doce, mal-me-quer, bem-te-vi etc.
Observações Gerais
O uso do hífen permanece Exemplos
Em palavras formadas por prefixos
"ex", "vice", "soto" ex-marido, vice-presidente, soto-mestre
Em palavras formadas por prefixos
"circum" e "pan" + palavras
iniciadas em vogal, M ou N
pan-americano, circum-navegação
Em palavras formadas com
prefixos "pré", "pró" e "pós" +
palavras que tem significado
próprio
pré-natal, pró-desarmamento, pós-graduação
Em palavras formadas pelas
palavras "além", "aquém", "recém",
"sem"
além-mar, além-fronteiras, aquém-oceano, recém-nascidos, recém-casados,
sem-número, sem-teto
Não existe mais hífen Exemplos Exceções
Em locuções de qualquer tipo
(substantivas, adjetivas,
pronominais, verbais, adverbiais,
prepositivas ou conjuncionais)
cão de guarda, fim de semana, café
com leite, pão de mel, sala de jantar,
cartão de visita, cor de vinho, à
vontade, abaixo de, acerca de etc.
água-de-colônia, arco-da-velha, corde-
rosa, mais-que-perfeito, pé-demeia,
ao-deus-dará, à queima-roupa
http://portugues.seed.pr.gov.br/arquivos/File/acordosortograficos.pdf
Portal: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br - acessado: 1/03/09
Por: Marília Mendes
Alfabeto
Nova Regra Regra Antiga Como Será
O alfabeto é agora formado por 26
letras
O "k", "w" e "y" não eram
consideradas letras do nosso alfabeto.
Essas letras serão usadas em siglas,
símbolos, nomes próprios, palavras
estrangeiras e seus derivados.
Exemplos: km, watt, Byron,
byroniano
Trema
Nova Regra Regra Antiga Como Será
Não existe mais o trema em língua
portuguesa. Apenas em casos de
nomes próprios e seus derivados,
por exemplo: Müller, mülleriano
agüentar, conseqüência, cinqüenta,
qüinqüênio, frqüência, freqüente,
eloqüência, eloqüente, argüição,
delinqüir, pingüim, tranqüilo, lingüiça
aguentar, consequência, cinquenta,
quinquênio, frequência, frequente,
eloquência, eloquente, arguição,
delinquir, pinguim, tranquilo, linguiça.
Acentuação
Nova Regra Regra Antiga Como Será
Ditongos abertos (ei, oi) não são
mais acentuados em palavras
paroxítonas
assembléia, platéia, idéia, colméia,
boléia, panacéia, Coréia, hebréia,
bóia, paranóia, jibóia, apóio, heróico,
paranóico
assembleia, plateia, ideia, colmeia,
boleia, panaceia, Coreia, hebreia,
boia, paranoia, jiboia, apoio, heroico,
paranoico
obs: nos ditongos abertos de palavras oxítonas e monossílabas o acento continua: herói, constrói, dói, anéis,
papéis.
obs2: o acento no ditongo aberto "eu" continua: chapéu, véu, céu, ilhéu.
Nova Regra Regra Antiga Como Será
O hiato "oo" não é mais acentuado enjôo, vôo, corôo, perdôo, côo, môo,
abençôo, povôo
enjoo, voo, coroo, perdoo, coo, moo,
abençoo, povoo
O hiato "ee" não é mais acentuado crêem, dêem, lêem, vêem, descrêem,
relêem, revêem
creem, deem, leem, veem,
descreem, releem, reveem
Nova Regra Regra Antiga Como Será
Não existe mais o acento
diferencial em palavras
homógrafas
pára (verbo), péla (substantivo e
verbo), pêlo (substantivo), pêra
(substantivo), péra
(substantivo), pólo (substantivo)
para (verbo), pela (substantivo e
verbo), pelo (substantivo), pera
(substantivo), pera (substantivo), polo
(substantivo)
Obs: o acento diferencial ainda permanece no verbo "poder" (3ª pessoa do Pretérito Perfeito do Indicativo -
"pôde") e no verbo "pôr" para diferenciar da preposição "por"
Nova Regra Regra Antiga Como Será
Não se acentua mais a letra "u"
nas formas verbais rizotônicas,
quando precedido de "g" ou "q" e
antes de "e" ou "i" (gue, que, gui,
qui)
argúi, apazigúe, averigúe, enxagúe,
enxagúemos, obliqúe
argui, apazigue,averigue, enxague,
ensaguemos, oblique
Não se acentua mais "i" e "u"
tônicos em paroxítonas quando
precedidos de ditongo
baiúca, boiúna, cheiínho, saiínha,
feiúra, feiúme
baiuca, boiuna, cheiinho, saiinha,
feiura, feiume
Hífen
Nova Regra Regra Antiga Como Será
O hífen não é mais utilizado em
palavras formadas de prefixos (ou
falsos prefixos) terminados em
vogal + palavras iniciadas por "r"
ou "s", sendo que essas devem
ser dobradas
ante-sala, ante-sacristia, auto-retrato,
anti-social, anti-rugas, arquiromântico,
arqui-rivalidae, autoregulamentação,
auto-sugestão,
contra-senso, contra-regra, contrasenha,
extra-regimento, extra-sístole,
extra-seco, infra-som, ultra-sonografia,
semi-real, semi-sintético, supra-renal,
supra-sensível
antessala, antessacristia,
autorretrato, antissocial, antirrugas,
arquirromântico, arquirrivalidade,
autorregulamentação, contrassenha,
extrarregimento, extrassístole,
extrasseco, infrassom, inrarrenal,
ultrarromântico, ultrassonografia,
suprarrenal, suprassensível
obs: em prefixos terminados por "r", permanece o hífen se a palavra seguinte for iniciada pela mesma letra:
hiper-realista, hiper-requintado, hiper-requisitado, inter-racial, inter-regional, inter-relação, super-racional, superrealista,
super-resistente etc.
Nova Regra Regra Antiga Como Será
O hífen não é mais utilizado em
palavras formadas de prefixos (ou
falsos prefixos) terminados em
vogal + palavras iniciadas por
outra vogal
auto-afirmação, auto-ajuda, autoaprendizagem,
auto-escola, autoestrada,
auto-instrução, contraexemplo,
contra-indicação, contraordem,
extra-escolar, extra-oficial,
infra-estrutura, intra-ocular, intrauterino,
neo-expressionista, neoimperialista,
semi-aberto, semi-árido,
semi-automático, semi-embriagado,
semi-obscuridade, supra-ocular, ultraelevado
autoafirmação, autoajuda,
autoaprendizabem, autoescola,
autoestrada, autoinstrução,
contraexemplo, contraindicação,
contraordem, extraescolar,
extraoficial, infraestrutura, intraocular,
intrauterino, neoexpressionista,
neoimperialista, semiaberto,
semiautomático, semiárido,
semiembriagado, semiobscuridade,
supraocular, ultraelevado.
Obs: esta nova regra vai uniformizar algumas exceções já existentes antes: antiaéreo, antiamericano,
socioeconômico etc.
Obs2: esta regra não se encaixa quando a palavra seguinte iniciar por "h": anti-herói, anti-higiênico, extrahumano,
semi-herbáceo etc.
Nova Regra Regra Antiga Como Será
Agora utiliza-se hífen quando a
palavra é formada por um prefixo
(ou falso prefixo) terminado em
vogal + palavra iniciada pela
mesma vogal.
antiibérico, antiinflamatório,
antiinflacionário, antiimperialista,
arquiinimigo, arquiirmandade,
microondas, microônibus,
microorgânico
anti-ibérico, anti-inflamatório, antiinflacionário,
anti-imperialista, arquiinimigo,
arqui-irmandade, microondas,
micro-ônibus, micro-orgânico
obs: esta regra foi alterada por conta da regra anterior: prefixo termina com vogal + palavra inicia com vogal
diferente = não tem hífen; prefixo termina com vogal + palavra inicia com mesma vogal = com hífen
obs2: uma exceção é o prefixo "co". Mesmo se a outra palavra inicia-se com a vogal "o", NÃO utliza-se hífen.
Nova Regra Regra Antiga Como Será
Não usamos mais hífen em
compostos que, pelo uso, perdeuse
a noção de composição
manda-chuva, pára-quedas, páraquedista,
pára-lama, pára-brisa, párachoque,
pára-vento
mandachuva, paraquedas,
paraquedista, paralama, parabrisa,
pára-choque, paravento
Obs: o uso do hífen permanece em palavras compostas que não contêm elemento de ligação e constiui
unidade sintagmática e semântica, mantendo o acento próprio, bem como naquelas que designam espécies
botânicas e zoológicas: ano-luz, azul-escuro, médico-cirurgião, conta-gotas, guarda-chuva, segunda-feira,
tenente-coronel, beija-flor, couve-flor, erva-doce, mal-me-quer, bem-te-vi etc.
Observações Gerais
O uso do hífen permanece Exemplos
Em palavras formadas por prefixos
"ex", "vice", "soto" ex-marido, vice-presidente, soto-mestre
Em palavras formadas por prefixos
"circum" e "pan" + palavras
iniciadas em vogal, M ou N
pan-americano, circum-navegação
Em palavras formadas com
prefixos "pré", "pró" e "pós" +
palavras que tem significado
próprio
pré-natal, pró-desarmamento, pós-graduação
Em palavras formadas pelas
palavras "além", "aquém", "recém",
"sem"
além-mar, além-fronteiras, aquém-oceano, recém-nascidos, recém-casados,
sem-número, sem-teto
Não existe mais hífen Exemplos Exceções
Em locuções de qualquer tipo
(substantivas, adjetivas,
pronominais, verbais, adverbiais,
prepositivas ou conjuncionais)
cão de guarda, fim de semana, café
com leite, pão de mel, sala de jantar,
cartão de visita, cor de vinho, à
vontade, abaixo de, acerca de etc.
água-de-colônia, arco-da-velha, corde-
rosa, mais-que-perfeito, pé-demeia,
ao-deus-dará, à queima-roupa
http://portugues.seed.pr.gov.br/arquivos/File/acordosortograficos.pdf
Portal: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br - acessado: 1/03/09
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