Versos, apenas versos.
Sinto o choro de minha
poesia... Sinto-me morrer
em prados,
descampados...
por invernos de sonhos loucos
e aos poucos,
marco-me,
tatooo-me mulher,
poeta.
Desnudo corpo e alma.
Sinto o peso,
da falsa poesia,
das sombras que desmerecem,
as rimas,
presas na garganta
que,
rejeitam a insensatez
de versinhos isolados e problemáticos,
espantados, mudos,
da palavra escrita.
Minha poesia
Versos,
meio reverso,
prazer, dor, paixão, emoção.
O detrás da página, o segredo, o nada
O nada que é tudo,
O tudo que é nada,
O amor, o sentimento
pela palavra...
Minha poesia
é sangue da terra,
rebeldia, liberdade,
exagero,
Sol
quebra,
parafernália,
prosas diversas,
relíquias de armário
- Sonhos -
no meio do Caminho,
cruz e forca,
pedaços
- desassossego –
Mulher e homem,
Fogo e paixão!
Bebê recém-nascido,
cheiro de amor:
poesia
gordinha menina
rosada
danadinha!
Assalto,
Loucura,
Poesia.
Momentos... palavras, apenas ...palavras!
Talvez, soltas no tempo.
Buscando sentido...simplicidade...
- Sei lá!
- Tem poesia
no Poema?
Marina
Marmeleiro, 09/03/09.
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