Hora certa!

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sexta-feira, 12 de junho de 2015



Quando o dia se finda
fundem-se Almas cansadas dos murmúrios e borburinhos,
 emaranhados
das verdades e mentiras das Palavras que correm por falta de lucidez.

As mãos férteis da Noite acariciam a febre da quentura do Sol,
que leva embora as confidências estremecidas.
Abre-se majestosa a noite:
dos sonhos, do amor, do sono, do sexo, da languidez,
dos cães à espreita da caça...

As mãos atiram-se pela noite  das Almas
à espera
de novos Espelhos brilhantes para o Dia que amanhece já febril
por debaixo da fina chuva que
c
a
i.

Marmeleiro, 11.06.15

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