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sábado, 11 de abril de 2009

Poema das quatro teorias para a leitura dos loucos




TEORIA 1

Ler a vida é viajar incrivelmente por realidades de diferentes formas de compreen-der o mundo
e a loucura dos caminhos desconhecidos da razão, tornar-se diferente dos outros,
aceitar os diferentes e as diferenças.
É navegar no meio do oceano da aprendizagem, do diálogo, da transformação!
É aprender e ensinar que as pessoas precisam ser polidas para se tornarem preciosos diamantes.

TEORIA 2

Descomplicar do significado da vida, as teorias do desconhecimento.
Descobrir que as certezas, as ilusões são loucuras que nos aprisionam,
mas alimentam nosso espírito.
Que o ser humano não pode viver de rótulos, da glória das máscaras.
É preciso se libertar da alienação, mover-se por ritmos de canções.

TEORIA 3

Pintar a palavra com poesia,
a poesia com o sonho,
o sonho com a alegria.
Dialogar com o tempo que não se torna distância,
apenas viagem entre o ontem, o hoje e o amanhã.
Abrir os braços para as mudanças,
nos libertar das prisões da tirania,
do preconceito,
das verdades estabelecidas,
da ciência do acaso.

TEORIA 4
O mundo é uma loucura geral.
Quem sabe ler a vida nesse mundo de doidos?
Da luta pelo poder das aparências?
Do antagonismo das verdades?

Não seriam os ditos loucos...
Que nos ensinam mais que os normais?

Verdadeiramente,
somos todos diamantes lapidados,
mas, nem por isso, menos loucos,
menos brutos!

Marina, num dia de loucura qualquer.

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